Carreiras

Geração Z: No trabalho, eles querem menos flexibilidade e mais mobilidade de carreira

11 abr 2022, 16:33 - atualizado em 11 abr 2022, 16:33
Geração Z
A Geração Z, ou, Gen-Z, é super conectada e sabe o que quer dos empregadores (Imagem: Josh Rose/Unsplash)

Ainda relativamente recentes no mercado de trabalho, a Geração Z vê a remuneração e o horário flexível como importantes, mas valorizam, principalmente, a chance de crescer em suas funções.

Como força de trabalho, eles já têm suas demandas e preferências e, com isso, têm provocado movimentos, principalmente, nas redes sociais.

No TikTok, a hashtag “Quit my job” (algo como “largar meu emprego”, em tradução livre), reúne vídeos postados por jovens que deixam seus trabalhos por considerá-los ruins, ou melhor, tóxicos, como diria a Gen-Z.

Eles gravam suas reações após pedir demissão e sentir grande alívio por deixarem aquela empresa. Mostrando, claramente, que priorizam coisas como, por exemplo, a sua saúde mental e o crescimento profissional a estar empregado.

@rachelxanne This is your sign #quitmyjob #barcelona #foryoupage ♬ Man in the Mirror – Michael Jackson

Essa geração corresponde aos nascidos a partir de 1995 até, aproximadamente, 2010.

Alguns deles, segundo a Inc.com, estariam dispostos a aceitar cortes salariais para certos empregos que permitem mobilidade na carreira.

Os dados são da pesquisa de confiança no local de trabalho mais recente do LinkedIn, que entrevistou cerca de 5.000 trabalhadores em março nos Estados Unidos.

A pesquisa mostra que 40% dos funcionários da Geração Z estariam mais dispostos a aceitar um corte salarial de até 5% de seu salário atual para uma função que lhes oferecesse uma chance melhor de crescimento na carreira — em comparação com 26% do total dessa força de trabalho.

A geração mais jovem também prioriza um trabalho tido como agradável, observa a pesquisa, que conclui que 38% dos entrevistados estariam dispostos a ganhar menos dinheiro por um trabalho que considerassem mais prazeroso.

Em comparação, os millennials (ou geração Y, anterior a Z), se sentem ainda mais inclinados a essa opção, com 40% dizendo que aceitariam um corte salarial por um trabalho mais agradável.

O que é menos importante para os funcionários da Gen-Z é a flexibilidade e a capacidade de trabalhar remotamente, com 32% dizendo que esse incentivo os obrigaria a fazer um corte salarial, em comparação com 36% dos millennials.

Incentivos direcionados, tendo como base esse recorte geracional, não apenas ajudam a preencher os cargos, mas também mantêm os funcionários engajados e leais.