Georgieva, do FMI, se diz confiante de que EUA evitarão calote em sua dívida
A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, disse nesta quarta-feira que está confiante de que os Estados Unidos evitarão um calote de sua dívida.
O governo norte-americano pode atrasar o pagamento de suas contas no próximo mês – e até mesmo não pagar suas dívidas – se o Congresso não aumentar o limite de 31,4 trilhões para seus empréstimos, o que pode desencadear uma catástrofe econômica e pânico nos mercados financeiros globais.
A última rodada de discussões sobre o teto da dívida entre representantes do presidente Joe Biden e os republicanos do Congresso terminou sem progresso na terça-feira, enquanto o prazo de 1º de junho, determinado pelo Departamento do Tesouro, se aproxima.
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“A história nos diz que os EUA teriam problemas com essa questão do calote… mas de última hora tudo se resolve e tenho confiança de que veremos isso acontecer novamente”, disse Georgieva no Fórum Econômico do Catar em Doha, organizado pela Bloomberg.
Georgieva disse que o dólar deve continuar sendo uma moeda de reserva global, apesar do aumento da discussão sobre as movimentações de países para reduzir sua dependência em relação à moeda norte-americana, um processo conhecido como “desdolarização”.
“Não esperamos uma mudança rápida nas reservas (em dólar) porque a razão pela qual o dólar é uma moeda de reserva é por causa da força da economia dos EUA e da profundidade de seus mercados de capitais”, disse Georgieva.