George Wachsmann: a semana do Natal começa bem
Bom dia!
Depois da correção de sexta-feira (18), com as Bolsas ajustando suas respectivas chegadas a seus recordes históricos ao longo da semana passada, os mercados iniciam uma semana mais curta, pelo feriado de Natal, com algumas boas notícias no exterior.
As novidades positivas, contudo, não são unanimidade e convivem com os riscos de mercado. No Brasil, ruídos políticos também são motivo de preocupação, com a batalha a ser travada entre executivo e legislativo para a decisão das presidências das casas do Congresso. No exterior, a Europa abre caindo bem forte, sendo seguida por uma queda mais modesta dos futuros americanos. A ver…
- Contando votos para a eleição no Congresso
Os casos de Covid-19 no Brasil voltaram a subir, assim como o número de mortes pela doença, mas tal noção não parece ter feito preço nos mercados ou mudado a tomada de decisão em Brasília, ao menos não por enquanto.
O atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia, abriu uma frente independente contra o candidato do governo, Arthur Lira. É sabido que a aliança com Maia já estaria bem robusta, podendo, já no início ano, superar o bloco de Lira. Serão primeiros dias com emoção.
A depender do resultado, já em fevereiro, o governo poderá ter definido o resto de seu ano inteiro. Não custa lembrar que existem muitas medidas ainda a serem aprovadas no Congresso e possuir uma liderança em ao menos uma das casas seria importante.
Além da pauta econômica, que é o grande foco do mercado, ainda teremos que alinhar o plano para imunização da população, que não tem apoio unânime do governo, devido ao receio das vacinas. A questão da imunização é importante para que haja certa previsibilidade quanto à retomada da normalidade da economia nacional.
- Finalmente, o queridíssimo chegou
Ontem (20), o Congresso dos EUA finalmente concordou com um pacote fiscal de cerca de US$ 900 bilhões — o valor cheio é uma aproximação, uma vez que o pacote inclui um adicional de US$ 300 por semana até o final de março, o que varia a depender de quantas pessoas estarão desempregadas (ainda que haja queda do desemprego friccional, o estrutural deverá aumentar).
Além dos US$ 300 semanais, será efetuado o pagamento de estímulo direto da ordem de US$ 600 para a maioria dos americanos, junto com uma nova rodada de subsídios para negócios duramente atingidos e financiamento para escolas, prestadores de cuidados de saúde e locatários enfrentando despejo.
A esperança é de que as lideranças republicanas e democratas consigam votos suficientes já hoje, na segunda-feira, para que concluam a última grande pauta do ano. Com isso, reduziu-se o medo de desemprego e aumenta-se o consumo potencial (diminuiria a formação de poupança por precaução). Economistas sugerem que, se o dinheiro for gasto, será direcionado para bens duráveis, por meio de aumento das importações.
- Lockdown e nova cepa do vírus
Grande parte da Europa se isolou do Reino Unido — França, Itália e Bélgica (Canadá fez o mesmo) bloquearam viagens para a Grã Bretanha — após a notificação de uma nova cepa do vírus. Ainda que os efeitos econômicos de curto prazo sejam talvez limitados, uma vez que, principalmente, os estoques tendem a ser altos nesta época do ano, a notícia gera um pouco mais de ansiedade para os agentes no apagar das luzes de 2020.
Paralelamente, o Reino Unido impôs mais restrições à atividade, com destaque para Londres, que voltou a ter uma quarentena mais severa. Os pontos indicam um grau relativamente alto de medo — é o medo do vírus que causa o maior dano econômico ao impedir o consumo dos indivíduos e o investimento das empresas, além de proporcionar bloqueios de circulação por parte do governo. Como reação, a Libra Esterlina cai hoje devido às fronteiras fechadas e à sequência ainda sem conclusão das negociações do Brexit.
- Anote aí!
Em dia de agenda mais aliviada, vale ficar de olho nas edições do relatório Focus, do Banco Central, que compila a mediana das projeções dos economistas — de olho em 2021, para entender qual a impressão passada pelo ano.
Balança Comercial também será apresentada hoje. No exterior, EUA conta com índice de atividade de novembro, publicado pelo Fed de Chicago. Zona do Euro, por sua vez, apresenta índice de confiança do consumidor. Tanto os indicadores de atividade como os de consumo serão vitais para entendermos como as economias desenvolvidas entrarão no novo ano.
- Muda o que na minha vida?
Os vírus naturalmente evoluem à medida que se desenvolvem pela população. Esse é um dos motivos pelos quais precisamos de uma nova vacina contra a gripe a cada ano. Reforçamos que novas variantes, ou cepas, do vírus que causa Covid-19 foram vistas quase desde que foi detectado pela primeira vez na China, há mais de um ano.
Desta vez, contudo, chamou atenção o anúncio do primeiro-ministro Boris Johnson sobre novas restrições, ligando o fechamento da economia diretamente à nova cepa. A consequente reação de vários países da União Europeia, proibindo ou limitando voos do Reino Unido, também reforçou o receio.
A mutação do vírus, entretanto, parece não ter deixado os pacientes mais doentes do que o normal; isto é, na nova cepa não havia sinais de que a variante se comportasse de maneira diferente. Enquanto isso, as autoridades americanas minimizaram a questão, afirmando que ela não escaparia da vacina — o vírus ainda está agindo essencialmente como a Covid-19 e as vacinas devem continuar a funcionar de forma muito robusta contra todas essas cepas, ainda que novas. No final, muitas pessoas acreditam que não haja necessidade para preocupação adicional, dado que, naturalmente, os vírus sofrem mutação.
Fique de olho!
Precisamos falar de criptomoedas.
O bitcoin está em sua máxima histórica e há muitos motivos para acreditarmos que esse é só o começo. Finalmente o dinheiro institucional está irrigando o bitcoin e os demais criptoativos.
Empresas como Square, PayPal, JPMorgan, Fidelity, entre outras, estão investindo em cripto e usando as funcionalidades do dinheiro digital. Só players gigantescos.
A verdade é a seguinte: é grande a probabilidade de faltar bitcoin. E virtualmente tudo que envolveu criptomoedas subiu bastante em 2020 e há muita chance de isso continuar acontecendo em 2021.
Mas mesmo para os padrões das criptos, o nosso fundo especializado nesse tipo de ativo, o CriptoMoedas, se sobressaiu.
Mais precisamente, do dia 28 de fevereiro de 2020, dia de criação do fundo, até a cota do dia 16 de dezembro de 2020, a rentabilidade foi de 143,39%.
Uma porrada. Isso é mais do que duplicar o capital investido em menos de dez meses. Claro que rentabilidade passada não é garantia de lucro futuro. E o fundo pode performar de forma distinta daqui para a frente.
Mas por conta dessa guinada institucional nesse tipo de ativo, que é escasso, temos motivos para acreditar que o movimento continuará sendo para cima.
Dito tudo isso, lembre-se de que o bitcoin é um ativo de muita volatilidade. Você não pode ter medo de ver o seu investimento perdendo 10% do dia para a noite. Pode acontecer. O foco é mais longe, na multiplicação de capital no longo prazo. E a melhor maneira de se proteger é investir pouco.
Outro ponto importante: por uma exigência regulatória, o fundo é restrito a investidores qualificados. É preciso ter mais de R$ 1 milhão em investimentos ou possuir uma certificação aceita pela CVM.
Se você está ok com todas essas condições, conheça melhor nosso fundo CriptoMoedas.
Se não for investidor qualificado, nossa opção é o Cripto Metals Blend, que investe 20% na estratégia e 80% em metais preciosos. Ele foca exclusivamente ativos escassos, que não podem ser “impressos” a torto e a direito por bancos centrais. É uma tese também de longo prazo, com grandes chances de sucesso.
[QUERO CONHECER O CRIPTO METALS BLEND]
Um abraço,
Jojo