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Gemini se compromete a compensar 350 mil t de emissões de carbono relacionadas ao bitcoin

25 jun 2021, 13:46 - atualizado em 25 jun 2021, 13:47
Em parceria com a Climate Vault, Gemini quer reduzir o impacto de suas operações com bitcoin no meio ambiente (Imagem: Gemini/Blog)

Nessa quinta-feira (24), a corretora e custodiante de criptomoedas Gemini anunciou que planeja compensar 350 mil toneladas métricas de carbono (CO₂) por meio de seu novo plano de sustentabilidade chamado “Gemini Green”.

Gemini “realizará contribuições” para adquirir os 350 mil por meio da Climate Vault, organização sem fins lucrativos da Universidade de Chicago, segundo um comunicado de imprensa.

No futuro, Gemini irá calcular qual porção da rede Bitcoin possui, a energia e as emissões de carbono associadas com essa porção para, em seguida, compensá-las por meio de sua parceria com a Climate Vault.

“Conforme o bitcoin surge como uma reserva dominante de valor, é fundamental que incorporemos a sustentabilidade para as futuras gerações”, disse Tyler Winkevoss, coCEO da Gemini, no comunicado.

“Estamos orgulhosos de nos unir à Climate Vault para compensar nossa exposição à mineração não renovável e contribuir à descarbornização do bitcoin.”

Nos últimos meses, essas compensações se tornaram populares entre empresas cripto que visam reduzir suas pegadas de carbono, como a empresa de mineração de bitcoin Greenidge e as corretoras cripto FTX e BitMEX.

Porém, projetos de compensação de carbono sofrem críticas de ambientalistas que não acreditam em sua capacidade de reduzir o carbono da atmosfera a longo prazo, bem como a dificuldade em calcular, com precisão, emissões de carbono provenientes da mineração de bitcoin, o que só aumenta o problema.

A repressão chinesa poderá tornar
a mineração de bitcoin mais sustentável?

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