Gastos do consumidor dos EUA desaceleram em outubro e inflação fica estável
Os gastos dos consumidores dos Estados Unidos aumentaram moderadamente em outubro, enquanto a alta anual da inflação marcou o menor nível desde o início de 2021, em sinais de arrefecimento da demanda que podem fortalecer ainda mais as expectativas de que a campanha de aumento de juros do Federal Reserve chegou ao fim.
Os gastos do consumidor, que respondem por mais de dois terços da atividade econômica dos EUA, aumentaram 0,2% no mês passado, após um ganho não revisado de 0,7% em setembro, informou o Departamento de Comércio nesta quinta-feira. Economistas consultados pela Reuters esperavam aumentaram 0,2%.
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A inflação, medida pelo índice PCE ficou inalterada em outubro, depois de ter subido 0,4% em setembro.
Nos 12 meses até outubro, o PCE acumulou alta de 3,0%, taxa anual mais fraca desde março de 2021, após avanço de 3,4% em setembro.
Excluindo os componentes voláteis de alimentos e energia, o núcleo do índice PCE aumentou 0,2% no mês passado, depois de subir 0,3% em setembro. Leituras mensais de inflação de 0,2% em uma base sustentável são necessárias para levar a inflação de volta à meta de 2% do banco central dos EUA, de acordo com economistas.
Na comparação anual, o núcleo do PCE avançou 3,5% em outubro, depois de alta de 3,7% em setembro.
O Fed acompanha os índices de preços PCE para as decisões de política monetária.
O afrouxamento das condições do mercado de trabalho foi reforçado por um relatório separado do Departamento do Trabalho nesta quinta-feira, mostrando que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego aumentaram em 7.000 na semana encerrada em 25 de novembro, para 218.000 em dado com ajuste sazonal. A expectativa dos economistas era de 226.000 pedidos para a última semana.