Gasolina mais cara: Litro do combustível deve subir em quase todo o país; entenda
O preço médio do litro da gasolina caiu R$ 0,20 nos postos de combustíveis do país após o reajuste de preços da Petrobras (PETR3; PETR4), segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). No entanto, essa redução não deve se manter por muito tempo.
A partir desta quinta-feira (1º de junho), entrar em vigor a alíquota única e fixa do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na gasolina e no etanol.
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Atualmente, as alíquotas variam entre 17% e 23% dependendo do estado, mas com a mudança passará a ser cobrado R$1,22 por litro em todo o país. Trata-se de R$ 0,20 a mais do que a média encontrada nos postos do país.
Pelo menos 20 estados devem ver o preço da gasolina subir nas bombas. Dados da Fecombustíveis apontam que o ICMS variou de R$ 0,90 a R$ 1,30 por litro na 2ª quinzena de maio. Com isso, apenas o Amazonas, Alagoas e o Piauí veriam queda nos preços. Já o Rio Grande do Norte, Acre, Tocantins e Ceará seguiriam com a mesma alíquota.
Reoneração da gasolina
Além da mudança do ICMS, em julho também acaba a redução parcial dos impostos federais gasolina e do etanol, determinada pelo governo no final de fevereiro.
Durante o seu governo, Jair Bolsonaro zerou as alíquotas do PIS e Cofins para a gasolina, o etanol, o diesel, o biodiesel, o gás natural e o gás de cozinha.
Os impostos deveriam voltar no dia 1º de janeiro, mas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva editou uma medida provisória para manter a oneração até 1º de março para a gasolina e o etanol e 31 de dezembro para os demais combustíveis.
No final de fevereiro, o ministro Fernando Haddad anunciou uma reoneração parcial de gasolina e etanol por um prazo de quatro meses. Na época, a gasolina subiu R$ 0,34 nas bombas e o etanol, R$ 0,02. No entanto, essa nova MP tem validade até o fim de junho. Ou seja, no dia 1º de julho devem voltar a alíquota cheia.