Gasolina e alimentos devem acelerar inflação nos EUA; veja o que esperar do CPI

A semana é de inflação. Ontem, o Índice de Preços aos Consumidor Amplo (IPCA) registrou a terceira deflação seguida aqui no Brasil. E amanhã será a vez do indicador inflacionário nos Estados Unidos.

A projeção dos economistas indica que o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) talvez não tenha a mesma sorte de ver os números caindo.

A expectativa é de alta de 0,2% na base mensal, ante a elevação de 0,1% de agosto – com uma aceleração dos preços da gasolina e alimentos.

Com isso, a inflação acumulada nos últimos doze meses deve atingir a marca de 8,1%, desacelerando da alta de 8,3% registrada no mês anterior.

Já o núcleo, que exclui os preços voláteis de energia e alimentos, deve desacelerar de 0,6% para 0,4%. Dessa forma, a inflação anual passaria de 6,3% para 6,5%.

“Nossa projeção reflete uma queda de 2,5% na categoria de carros usados ​​devido ao recuo nos preços dos leilões, compensada pela força nos preços dos carros novos (+1,0%)”, afirma o Goldman Sachs, em relatório.

O mercado também espera que a inflação de serviços siga forte devido às pressões salariais e escassez de mão de obra. Segundo o relatório payroll, divulgado na sexta, o salário médio dos trabalhadores americanos aumentou 5% nos últimos 12 meses.

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