Gasolina: Abastecer o carro pesa mais no bolso dos nordestinos que no resto do Brasil; veja quem paga menos
Nos últimos meses, abastecer o carro virou um filme de terror para os brasileiros. No entanto, os motoristas do Nordeste são os que mais sentem no bolso na hora de ir ao posto de gasolina.
Segundo dados da edição de fevereiro do Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade, o valor necessário para abastecer um tanque de 55 litros de gasolina comum pesou mais para as famílias da região Nordeste, sendo que o valor da gasolina representou média de 10% da renda média familiar.
O peso percebido no Nordeste é quase o dobro da média nacional, de 5,9% da renda média domiciliar nacional no último trimestre de 2022. Já a região Norte fica em segundo lugar, com o equivalente a 7,8%.
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As cidades da região Centro-Oeste, com 4,8%, e Sudeste, 4,9%, são as que pagam a menor porcentagem da renda mensal com um tanque de gasolina comum.
O levantamento ainda aponta que os estados onde o tanque de combustível representava maior oneração da renda familiar no período foram Maranhão e Bahia, ambos com índice de 11,2%. Em contrapartida, o Distrito Federal foi o de menor valor percentual, com 3,1%, seguido por São Paulo, onde o tanque de gasolina comum equivale a 4,4% da renda domiciliar.
Gasolina antes e depois da reoneração
No mês passado, o monitoramento identificou que a média nacional de preço por litro de gasolina comum foi de R＄ 5,153.
Neste caso, estado com a gasolina comum mais cara foi o Ceará, onde a média do custo por litro foi de R＄ 5,777. Já o estado com o menor preço médio foi o Amapá, com média de R＄ 4,793 por litro.
Em relação à gasolina aditivada, a média mais cara também foi no Ceará, onde o litro do combustível fica em R＄ 5,888. De novo, o Amapá teve o menor preço médio, o valor é de R＄ 4,977.
No dia 1º de março, o governo retomou os impostos federais PIS e Cofins sobre a gasolina e etanol. Em apenas dois dias, o preço da gasolina comum teve uma média de acréscimo de R＄ 0,41 por litro no país.
