18 ago 2023, 11:39
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atualizado em 18 ago 2023, 11:41
Média do preço da gasolina no Brasil devia ser de R$ 5,83 após reajuste da Petrobras, diz o CEO (Imagem: Youtube/ Petrobras)
O presidente da Petrobras (PETR3; PETR4), Jean Paul Prates, foi às redes sociais esta semana para questionar o valor da gasolina comercializada nos postos do Rio de Janeiro.
O combustível passou a ser vendido a mais de R$ 6 por litro na cidade, após o reajuste dos preços anunciado pela estatal, de acordo com a imprensa. No entanto, Prates afirma que o valor deveria ser de R$ 5,73.
“Estimamos que o impacto do ajuste de ontem para a gasolina na porta das refinarias da Petrobras
(de 0,41) é de 0,30 (considerando a mistura compulsória do etanol)”, diz.
Ou seja, somando o aumento ao preço médio da gasolina no Rio de Janeiro — de R$ 5,43 –, a nova média deveria ser de R$ 5,73, calcula o presidente. “Jamais [deveria] passar de 6 reais”, exalta.
“A média Brasil estava em R$ 5,53 — portanto, R$ 5,83 pós”, afirma Prates. O CEO da Petrobras ainda pede fiscalização das autoridades sobre o preço dos combustíveis a fim de proteger o consumidor.
Estimamos que o impacto do ajuste de ontem para a gasolina na porta das refinarias da @Petrobras (de 0,41) é de 0,30 (considerando a mistura compulsória do etanol).
Considerando a sua aplicação ao preço médio anterior do Rio (R$ 5,43), a nova média deveria ser de R$ 5,73 e… pic.twitter.com/vSPearN1jy
A Petrobras elevou o preço médio de venda de gasolina A para as distribuidoras em R$ 0,41, que passará a ser de R$ 2,93 por litro, conforme comunicado na terça-feira (15). Os reajustes de 16,3% na gasolina passaram a vale na quarta (16), de acordo com a companhia.
Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 2,14 a cada litro vendido na bomba.
Essa é a primeira alta nos preços dos combustíveis da Petrobras desde 17 de junho do ano passado, quando anunciou reajuste de 5,18% na gasolina e de 14,26% no diesel.
O reajuste, no entanto, não foi suficiente para bater a defasagem dos combustíveis no Brasil. Segundo dados da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a gasolina negociada em polos da Petrobras segue 12% abaixo do mercado internacional, o que representa R$ 0,39.
