Gás de cozinha: Após sete quedas consecutivas, preço volta a subir; confira
Na semana passada, o preço do gás de cozinha voltou a subir no Brasil, e mostrou uma leve alta em comparação com a semana retrasada, conforme mostra o levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Do dia 29 de janeiro ao dia 4 de fevereiro, o valor médio do botijão de 13 quilos passou de R$ 108,02 para R$ 108,20.
A alta vem após sete semanas de quedas consecutivas. Nenhuma delas era tão expressiva, mas já mostrava uma baixa em um gasto imprescindível para a população.
Na penúltima semana de 2022, o preço do gás era de, em média, R$ 108,73. Na semana seguinte, de Natal eAno Novo, este valor caiu para R$ 108,64. Já na primeira semana do ano, o valor caiu ainda mais, passando para R$ 108,50.
Veja as baixas em ordem cronológica
Semana | Preço médio |
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11/12/22 a 17/12/22 | R$ 109,43 |
18/12/22 a 24/12/22 | R$ 108,73 |
25/12/22 a 31/12/22 | R$ 108,64 |
01/01/23 a 07/01/23 | R$ 108,50 |
08/01/23 a 14/01/23 | R$ 108,29 |
15/01/23 a 21/01/23 | R$ 108,05 |
22/01/23 a 28/01/23 | R$ 108,02 |
Para acompanhar o levantamento semanal da ANP, basta acessar o link.
Onde o gás é mais barato?
Entre as capitais, a região onde o preço médio de revenda do gás é mais barato é no Rio de Janeiro, custando R$ 96,94 em média. Outra região onde o gás está custando menos de R$ 100 é em Recife, no Pernambuco, saindo por R$ 98,26.
Na outra ponta, o valor mais caro fica com Boa Vista, em Roraima, com o valor saindo, em média, por R$ 129,03. Palmas, no Tocantins e Rio Branco, no Acre também não ficam por menos, com os preços em R$ 123,88 e R$ 120,89, respectivamente.
As informações são sobre a última apuração da ANP, realizada na semana passada.
De mal a pior
Outro levantamento, feito pelo Observatório Social do Petróleo (OSP), mostrou que, em 2022, o consumo do gás de cozinha no país caiu 2,52%.
Segundo o estudo, essa é a pior marca em dez anos. A pesquisa também mostra que o maior impacto na venda de botijões aconteceu nas regiões Sul e Sudeste, com redução de 3,74% e 3,61%, respectivamente.
Além disso, o GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) também fechou o ano com o maior preço real, e menor consumo por pessoa do século.