Ganho cambial não equilibra mais a alta do petróleo e importadores querem gasolina mais cara
Passou do ponto de absorção dos ganhos cambiais na importação do petróleo frente a alta da commodity, na contabilidade desta quarta (30) feita pela Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).
A Petrobras (PETR4) vem segurando reajustes na gasolina, desde o desconto de 2% em 11 de junho, por conta da baixa do dólar frente ao real, mesmo quando o óleo bruto passou dos US$ 76 o barril.
Mas a divisa americana voltou ao patamar de R$ 5 e o petróleo está em mais 0,69%, a US$ 74,79, às 13h05 (Brasília)
Desse modo, a defasagem de 8% deixa o litro da gasolina no Brasil em menos R$ 0,20. E o diesel em defasagem de RS 0,7.
Para a Abicom, quando a estatal tirou 2% da gasolina, já havia uma defasagem de R$ 0,15.
Então, R$ 0,05 seria o mínimo que a Petrobras deveria remanejar na refinaria.