Galaxy Digital anuncia conjunto de fundos de ether por ser um “ativo de crescimento”
Galaxy Digital, de Mike Novogratz, aposta que 2021 será o ano em que ether (ETH) se torna a criptomoeda preferida para investimento entre instituições.
Essa é a tese de um futuro conjunto de fundos com foco na Ethereum. Os produtos serão oficialmente apresentados em meados de fevereiro, segundo um documento enviado a clientes da Galaxy.
Assim como outros veículos de investimento no mercado cripto, o Galaxy Ethereum Fund visa fornecer exposição ao ether — criptomoeda nativa da rede Ethereum — por meio de um veículo estruturado como um valor mobiliário.
A precificação do fundo será baseada no futuro índice Bloomberg Galaxy Ethereum Index e seus ativos serão mantidos em custódia pela corretora Gemini.
Galaxy continuará cobrando uma taxa de administração de 1% para investimentos acima de US$ 100 mil e outra de 1,25% para investimentos abaixo dessa quantia. O investimento mínimo será de US$ 25 mil.
Além do Galaxy Ethereum Fund, a empresa irá fornecer dois fundos focados em instituições para investidores americanos e internacionais. Para esses fundos, as taxas de administração variam entre 0,75% e 1%.
O momento do lançamento é passível de atenção, dado que o CME Group visa lançar seu produto de futuros de ether no dia 7 de fevereiro. Os fundos da Galaxy e o produto de futuros do CME destacam a interseção crescente entre a Ethereum e os interesses de investidores institucionais.
Na opinião da Galaxy, ether fornece uma oportunidade de alto crescimento.
“Consideramos ETH como um ativo de crescimento; investir em ETH é parecido com investir em uma cesta de ações de tecnologia em período inicial, mas de alto crescimento que fornecem aos investidores exposição à explosão da próxima geração de contratos autônomos e aplicações descentralizadas”, afirmou a empresa.
Galaxy também destaca o mercado de finanças descentralizadas (DeFi) na apresentação de seu produto:
Agora, seis aplicações do setor de finanças descentralizadas equivalem a mais de US$ 1 bilhão e estão gerando até centenas de milhares de receitas anuais.
Em participação recente ao podcast The Scoop, do The Block, Olaf Carlson-Wee, do fundo Polychain, previu que grandes investidores iriam direcionar sua atenção ao setor DeFi.
“Quando você tem US$ 100 milhões em bitcoin, você pode começar a pensar: ‘como eu poderia obter rendimento com esse bitcoin?’, por exemplo”, disse ele. “Grande parte do tempo, a resposta é por meio de contratos financeiros no blockchain.”
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