Gafisa é uma história em evolução; por ora, prefira Direcional e Trisul
A Gafisa (GFSA3) segue caminhando em direção ao plano de recuperação. Nos resultados do segundo trimestre de 2021, a companhia mostrou os primeiros passos positivos de sua nova fase, com lançamentos e margens apresentando melhorias.
Segundo a Ágora Investimentos, a Gafisa é uma história de turnaround em evolução. A corretora acredita que a administração ainda tem muito a mostrar do seu potencial. No entanto, os desafios não acabaram para a construtora, que deve viver uma fase complicada nesse segundo semestre.
“O aumento das vendas da Gafisa é sobrecarregado por seu legado”, comentou o analista Wellington Lourenço, em relatório divulgado na terça-feira e obtido pelo Money Times.
No segundo trimestre, a Gafisa registrou vendas líquidas no valor de R$ 180 milhões, salto de 806% em relação ao mesmo período de 2020. Os lançamentos e pré lançamentos totalizaram R$ 809,8 milhões.
O lucro líquido atingiu R$ 13,1 milhões, ante prejuízo de R$ 23,5 milhões um ano antes.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado disparou 850%, para R$ 73,3 milhões. A margem Ebitda ajustada ficou em 28,3%.
A Ágora manteve recomendação neutra e preço-alvo de R$ 5,50 para a ação da Gafisa. A corretora tem uma visão estrutural que privilegia nomes mais consolidados, com melhores propostas de risco-retorno. São os casos da Direcional (DIRR3), no segmento de baixa renda, e da Trisul (TRIS3), no segmento de média/alta renda.
