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Gafisa convoca acionistas para arrumar a casa e retomar posição de destaque no setor

08 abr 2019, 6:23 - atualizado em 08 abr 2019, 6:24
Empresa passou por um período de grande estresse no âmbito societário com efeitos dramáticos (Fonte: Facebook da Gafisa)

A administração da Gafisa (GFSA3) divulgou uma carta aos acionistas neste domingo (7) fazendo um apelo aos acionistas a apoiarem um novo plano de reestruturação da companhia, mostra um documento enviado ao mercado. Uma Assembleia Geral Extraordinária foi convocada para o dia 15 de abril.

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“A união e alinhamento da totalidade dos acionistas da empresa, independentemente do número de ações detidas, é de extrema importância para que a empresa saia fortalecida, com a maior brevidade possível, da crise que está enfrentando”, revela o texto.

Segundo a Gafisa, a empresa passou por um período de grande estresse no âmbito societário com efeitos dramáticos para uma companhia já operacionalmente fragilizada.

Diagnóstico

A carta destaca que a Gafisa foi vítima de decisões estratégicas sem foco em retorno para os acionistas, de uma incapacidade de resposta rápida e correta à situação de crise no setor imobiliário e gestão desestruturada e sem um norte.

A atual administração aponta uma solução que perpassa a elaboração de um Plano de Reestruturação calcado em dois aspectos fundamentais: Plano de Gestão e Plano Estratégico de longo prazo.

A ideia é contratar dois assessores de primeira linha, com competência e experiência respectivamente em consultoria de gestão e consultoria em planejamento estratégico.

Os candidatos a conselheiros, além de reconhecida experiência e reputação, compõem um time coeso e focado, com senso de urgência para vencer os desafios que se apresentam e devolver à Gafisa “o merecido e reconhecido lugar de destaque no setor imobiliário”.

Recomendações

Na Assembleia, os acionistas irão votar para autorizar o Conselho de Administração à contratação de banco ou consultoria de primeira linha para elaboração de novo plano estratégico de longo prazo, a emissão de novas ações até o limite atual do capital autorizado e aumentar o limite do capital autorizado da companhia das atuais 71.031.876 ações ordinárias para 120.000.000 ações ordinárias.

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