G7 expressa preocupação com práticas comerciais da China
Os ministros das Relações Exteriores dos países do G7 expressaram preocupação nesta terça-feira (26) com as práticas comerciais da China, que, segundo eles, estão levando a um excesso de capacidade prejudicial e a distorções de mercado.
Em um esboço da declaração final de uma reunião de dois dias, eles pediram que a China se abstenha de adotar medidas de controle de exportação, especialmente em minerais essenciais, que poderiam levar a distúrbios significativos na cadeia de suprimentos.
Eles também disseram que a manutenção da paz e da estabilidade no Estreito de Taiwan é vital para a segurança internacional.
Além disso, o grupo de países ressaltou seu apoio à Ucrânia e condenaram o que descreveram como a “retórica nuclear irresponsável e ameaçadora” da Rússia.
Em um esboço de declaração após uma reunião de dois dias, eles também alertaram que o apoio da Coreia do Norte à Rússia marcou uma expansão perigosa do conflito na Ucrânia, com sérias consequências para a segurança europeia e do Indo-Pacífico.
Ainda sobre os conflitos que estão em andamento, os ministros das Relações Exteriores dos países do G7 aumentaram a pressão sobre Israel para que aceite um acordo de cessar-fogo com o Hezbollah no Líbano, dizendo que “agora é o momento de concluir um acordo diplomático”.
Em uma minuta de declaração no final de uma reunião de dois dias na Itália, os ministros do G7 pediram a Israel que facilite a entrega de ajuda humanitária aos palestinos e condenaram a crescente violência dos colonos na Cisjordânia.
Os ministros também condenaram o recente ataque à missão de paz da ONU no Líbano (Unifil) e expressaram seu apoio à agência de refugiados palestinos da ONU, UNRWA, dizendo que ela desempenha um “papel vital”.