Internacional

G7 deve investir US$ 10 trilhões para apoiar recuperação sustentável, diz relatório a premiê britânico

10 maio 2021, 9:26 - atualizado em 10 maio 2021, 9:26
Joe Biden
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deve se juntar a outros líderes do Grupo dos Sete em uma cúpula presidida por Johnson na Cornualha, região no sul da Inglaterra, de 11 a 13 de junho (Imagem: REUTERS/Kevin Lamarque)

Os países do G7 deveriam gastar 10 trilhões de dólares para impulsionar uma recuperação liderada por investimentos que adote as vacinas contra a Covid-19 e desencadeie uma transformação energética abrangente para desacelerar as mudanças climáticas, de acordo com um relatório solicitado pelo primeiro-ministro britânico, Boris Johnson.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deve se juntar a outros líderes do Grupo dos Sete em uma cúpula presidida por Johnson na Cornualha, região no sul da Inglaterra, de 11 a 13 de junho.

Fundado em 1975 como um fórum para as nações mais ricas do Ocidente discutirem crises como a do embargo do petróleo da Opep, o G7 discutirá o que considera as maiores ameaças: China, Rússia, a mudança climática e a pandemia do coronavírus.

Nicholas Stern, professor de economia da London School of Economics, disse em um relatório para Johnson que o G7 é uma oportunidade crucial para as economias mais ricas do Ocidente fazerem uma mudança real na economia global.

“A transição para um mundo com emissões zero e resiliente ao clima oferece a maior oportunidade econômica, empresarial e comercial de nosso tempo”, disse Stern no relatório.

Os países do G7, disse ele, deveriam definir uma meta coletiva de aumentar o investimento anual em 2% do PIB acima dos níveis pré-pandemia para esta década e além, bem como melhorar a qualidade do investimento — o equivalente a cerca de 1 trilhão de dólares por ano em investimento adicional na próxima década.

O G7 também deveria se comprometer a eliminar todos os subsídios aos combustíveis fósseis até 2025, liderar uma ampla transição energética, encerrar o apoio no exterior a investimentos ligados a combustíveis fósseis e considerar um imposto corporativo mínimo de 21%.

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