G7 deve combater ataques de ransomware com criptomoedas, decide Casa Branca
Em uma declaração desse domingo (13) sobre objetivos para o Grupo dos Sete (G7), a administração Biden anunciou um futuro comprometimento para combater ransomware.
Ransomware é um tipo de software nocivo que bloqueia o acesso a um sistema e exige um resgate em criptomoedas para ser restabelecido.
Segundo o anúncio:
A comunidade internacional — tanto de governos como agentes do setor privado — deve trabalhar junta para garantir que a infraestrutura fundamental seja resiliente contra essa ameaça, que ciberatividades maliciosas sejam investigadas e processadas, que impulsionemos nossas defesas cibernéticas e coletivas e que Estados abordem a atividade criminal que está acontecendo dentro de suas fronteiras.
Ransomware se tornou uma grande preocupação política desde os ataques sucessivos à Colonial Pipeline e JBS, abalando linhas de suprimento nos EUA em maio.
Por ser uma preocupação de segurança nacional, os ataques de ransomware foram associados à Rússia por conta do sucesso de grupos de hackers locais que atacaram infraestruturas americanas e europeias.
Muitos em Washington acreditam que esses grupos operam com, pelo menos, o consentimento tácito da administração Putin. Como consequência, espera-se que ransomware e cibersegurança tenham destaque na conferência entre Biden e Putin nesta quarta-feira (16).
Junto com ransomware, a Casa Branca destaca a corrupção internacional e linhas de suprimento da província chinesa de Xinjiang como prioridades da comunidade global. Essas preocupações seguiram o tom geral da reunião do G7 em Cornwall, que contou com muita antipatia em relação à China e Rússia.
Isso ficou bem evidente a ponto de a Embaixada Chinesa em Londres responder: “os assuntos internos da China não devem ser interferidos, a reputação da China não deve ser manchada e os interesses da China não devem ser violados”.