Futuros do Nasdaq 100 caem pressionados por grandes empresas de tecnologia
Os futuros do Nasdaq 100 lideravam as quedas entre os contratos derivativos dos principais índices de ações dos Estados Unidos na manhã desta sexta-feira, conforme ações de grandes empresas de tecnologia tinham firme baixa, afetadas pela decisão do banco central norte-americano de encerrar mais rapidamente o estímulo da era pandêmica, o que empurrava investidores para setores cíclicos do mercado.
Tesla, Apple, Meta Platforms, Amazon.com e Microsoft –ações de crescimento, ou seja, que dependem fortemente de fluxos de caixa futuros, influenciados por sua vez pelas taxas de juros– caíam entre 0,5% e 1,3%, liderando as quedas no pré-mercado.
Ações orientadas para valor, como as de bancos, ganhavam antes do sino de abertura. Bank of America, Citigroup e JPMorgan Chase & Co subiam cerca de 0,4% cada.
O Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) sinalizou nesta semana três aumentos de 0,25 ponto percentual nas taxas de juros até o fim de 2022 para combater a alta da inflação. Isso impulsionou setores economicamente sensíveis, mas colocou pressão sobre as ações de alta tecnologia.
O índice Nasdaq Composite acumula queda de 2,88% na semana, enquanto o S&P 500 perde 0,95%.
As ações globais também recuavam nesta sexta-feira, devido a preocupações sobre a rápida disseminação da variante Ômicron do coronavírus, que tem afetado o sentimento global desde o final de novembro.
Às 9:47 (de Brasília), o futuro do Dow Jones (DJI) caía 0,19%, a 35.832,00 pontos, enquanto o contrato futuro do S&P 500 (SPX) perdia 0,43%, a 4.639,00 pontos. O futuro do Nasdaq Composite (US100) recuava 0,91%, a 15.722,00 pontos.
A expectativa é que o vencimento simultâneo de opções de ações, futuros de índices de ações e contratos de opções de índices no fim do dia, conhecido como “triple witching”, cause volatilidade ao longo da sessão.