Commodities

Futuros do minério de ferro registram queda de 3,18% na bolsa chinesa de Dalian

26 fev 2019, 7:55 - atualizado em 26 fev 2019, 7:59
(Wikimedia Commons)

Por Investing.com 

Na bolsa de mercadorias e futuros da cidade chinesa de Dalian, a sessão desta terça-feira foi marcada pela importante desvalorização nos contratos do minério de ferro. O ativo com maior volume de negócios, e data de entrega no mês de maio deste ano, as perdas foram de 3,18% a 593,50 iuanes para cada tonelada do produto, o que representa uma variação diária de 19,50 iuanes.

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Já em Xangai, também na China, o dia foi marcado por rumos distintos para os papéis do vergalhão de aço, na bolsa de mercadorias local. O contrato mais líquido, com vencimento em maio, teve ganhos de 11 iuanes para um total de 3.736 iuanes para cada tonelada. O segundo mais negociado, de outubro, somou 9 iuanes para 3.537 iuanes por tonelada.

Os principais índices acionários da China recuaram nesta terça-feira, em dia de forte volume uma vez que alguns investidores realizaram lucros sobre ações financeiras, apostando que os recentes ganhos espetaculares do mercado são insustentáveis.

Mas otimistas acreditam que a correção fornece um bom ponto de partida, considerando o salto de quase 6 por cento na segunda-feira do índice de blue chips CSI300 Index como o início de uma nova onda de compras.

“Ajustes de curto prazo são naturais”, disse Wen Xunneng, gerente de fundos de hedge de Xangai.

Após sofrer em 2018, as ações da China saltaram quase 20 por cento até agora neste ano, diante de uma combinação de fatores como avanço nas negociações comerciais com os Estados Unidos, afrouxamento monetário por Pequim para impulsionar a economia e fluxo de entrada de dinheiro estrangeiro.

“O que não me mata me torna mais forte”, disse Pan Jiang, CEO da V-invest Co, referindo-se à guerra comercial entre EUA e China.

Pan acrescentou que um acordo entre os dois países pode potencialmente tornar a China mais competitiva no longo prazo, ao acelerar as reformas domésticas.

Com Reuters.

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