BusinessTimes

Fusão entre Oi e Tim ganha fôlego

15 mar 2018, 9:49 - atualizado em 15 mar 2018, 19:34
De acordo com o jornal, quem encampa a proposta de casamento é o fundo Elliot

A Oi (OIBR3; OIBR4) e a Tim Participações (TIMP3) estão planejando, mesmo, a fusão das suas operações no Brasil, afirma o jornal O Globo. Mesmo com as negativas públicas do presidente-executivo da empresa italiana, Amos Genish, as duas empresas se reuniram em fevereiro na Espanha, ocasião na qual as duas encerraram uma disputa sobre compartilhamento de infraestrutura, que foi destacada pelas duas teles como uma “importante etapa”.

Gostou desta notícia? Receba nosso conteúdo gratuito

De acordo com o jornal, quem encampa a proposta de casamento é o fundo Elliot, que é acionista da controladora da Tim, a Telecom Italia, e que em 2016 tentou abocanhar 60% da empresa carioca por R$ 9,2 bilhões. A união entre as duas têm sido ventilada no mercado durante os últimos meses, ao passo que a Oi sai de sua recuperação judicial e põe a casa em ordem para voltar ao lucro.

Em um relatório recente, os analistas do Bradesco BBI avaliaram que as chances de uma fusão com a Tim subiram para 50% nos próximos 12 meses. Segundo os cálculos, os ganhos de sinergia poderiam ultrapassar os R$ 25 bilhões. Uma nova empresa ficaria com 76%, ou mais, para os atuais acionistas da Tim e o controle nas mãos da Telecom Italia.

O banco estima que esta nova empresa teria uma participação de mercado de 30% na receita e Ebitda no mercado de telecomunicações brasileiro, similar ao da Vivo e Claro. Para liderar esta nova empreitada, é esperado que Amos Genish, atual CEO da Tim global, volte ao Brasil. Ele foi fundador da GVT e presidente da Telefônica Brasil.

Só em 2019

O Credit Suisse é otimista sobre os efeitos de uma união, mas que o impacto seria maior para a Oi, já que os desafios da reestruturação após a recuperação judicial são enormes. “O melhor posicionamento da TIM, no entanto, poderia dar à empresa uma vantagem nas discussões sobre os termos da fusão. Por último, nosso caso base é que a Oi acabará por ser adquirida (não necessariamente pela TIM), mas provavelmente somente em 2019”, concluem.

(Atualizada às 19h33, com a opinião do Credit Suisse)

Compartilhar

TwitterWhatsAppLinkedinFacebookTelegram
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar