Fusão entre Localiza (RENT3) e Unidas (LCAM3) já está precificada; é hora de comprar as ações?
A Localiza (RENT3) e a Unidas (LCAM3) anunciaram na noite de quarta-feira (22) que a combinação de negócios entre as companhias será finalizada no dia 1 de julho de 2022.
No pregão desta quinta-feira (23), após a divulgação, as ações das companhias fecharam o dia em alta. Os papéis da Localiza subiram 1,15%, cotados a R$ 51,04, e os da Unidas avançaram 2,39%, a R$ 23,15, enquanto o Ibovespa (IBOV) caiu 1,30%, segundo dados preliminares.
Apesar da valorização, o chefe de pesquisas da Ativa Investimentos, Pedro Serra, diz que a operação já está precificada nas ações das companhias.
“A fusão das companhias já era esperada e boa parte da operação já está no preço das ações desde o anúncio da combinação e depois na divulgação da prévia dos remédios. Na época, o mercado gostou”, afirma Serra.
O especialista ainda diz que “hoje estamos vendo esse fato ser consumado”.
É hora de comprar as ações?
A indicação da Ativa para o setor de aluguel de carros é de compra. Segundo Serra, o setor tem perspectivas interessantes para o longo prazo, com tendências interessantes na área de assinatura de carro e gestão de frotas, além de ter muita aderência ao crescimento econômico e ao possível fechamento da curva de juros.
Já no curtos prazo, o especialista afirma que existem desafios. “A venda de seminovos está indo muito bem, no entanto, tem problema para aumentar a frota, uma vez que a montadora não está conseguindo entregar carros como gostaria e não com o mesmo desconto que as locadoras conseguiam passar antes”, diz.
Para Localiza, a Ativa tem indicação neutra, enquanto a Unidas recebe recomendação de compra.
A fusão
A data da conclusão foi anunciada logo após o tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovar o comprador dos ativos que serão segregados das operações de RAC (Rent a Car) e Seminovos.
O fundo de investimentos administrado por afiliadas da Brookfield Asset Management foi aprovado como comprador em uma operação que envolve R$ 3,5 bilhões.
A Brookfield comprará os ativos por meio da empresa de gestão e terceirização de frotas Ouro Verde.
A conclusão da venda dos ativos à Ouro Verde está sujeita à aprovação do Cade e acontecerá após a consumação da combinação de negócios.
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