Fusão entre IRDM11 e IRIM11 pode beneficiar cotistas, avalia BB Investimentos; entenda

Fusão entre IRDM11 e IRIM11 pode beneficiar cotistas, avalia BB (Imagem: Canva)

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O BB Investimentos avalia como benéfica a possível fusão entre os fundos imobiliários IRDM11 e IRIM11, proposta pela Iridium, gestora de ambos.

Em relatório, a casa afirma que a operação tende a favorecer os cotistas, já que os ativos da carteira atual do IRDM serão marcados no IRIM pelo preço de mercado — e não pelo valor de aquisição — o que pode acelerar a reciclagem de portfólio, hoje feita de forma lenta e gradual.

“A gestão do IRDM11 vem conduzindo um processo de reciclagem do portfólio, buscando ativos de maior qualidade. A aprovação da integralização pode acelerar esse movimento, contribuindo para uma carteira com melhor relação entre risco e retorno e mais flexível”, dizem os analistas.

O BB também ressalta que, ao considerar o dividendo a receber do IRDM11, a amortização de caixa e os preços atuais do IRIM11, a operação se mostra vantajosa do ponto de vista financeiro para os investidores.

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Fusão entre IRDM11 e IRIM11

A proposta de incorporação foi comunicada aos cotistas por meio de fato relevante no dia 15 de julho, com o objetivo inicial, segundo a gestora, de “ampliar a escala, liquidez e diversificação da carteira do IRDM11”.

Neste primeiro momento, o fundo convocou uma assembleia geral extraordinária (AGE) para votar uma nova emissão de cotas, com a finalidade de adquirir um FII de tijolo ainda não revelado. A captação pretendida é de R$ 120 milhões.

No entanto, na visão do BB, como o IRDM11 negocia atualmente com um desconto de cerca de 27% em relação ao valor patrimonial, a demanda por parte dos cotistas atuais à emissão tende a ser baixa, o que pode resultar em diluição.

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Na etapa seguinte, a gestora deverá convocar novas AGEs para propor a dissolução do IRDM11, mediante a transferência dos seus ativos ao IRIM11, com a consequente extinção do fundo original.

Caso aprovada, a reestruturação prevê que o IRIM11 passe a deter um portfólio combinado composto por imóveis físicos, CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários), cotas de outros FIIs e ações ligadas ao setor imobiliário.

De acordo com Iridium, o objetivo é “potencializar a geração de valor aos cotistas”.

Confira o resumo da transação: