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FUP: Petroleiros rejeitam 2ª contraproposta da Petrobras

20 jul 2022, 18:54 - atualizado em 20 jul 2022, 18:54
Sede da Petrobras, no Rio de Janeiro
Em nota, a FUP disse que pleiteia a apresentação de mais uma contraproposta pela Petrobras, a terceira do ano, em linha com as reivindicações da categoria (Imagem: REUTERS/ Sergio Moraes)

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) informou no início da noite desta quarta-feira, 20, ter rejeitado formalmente a segunda contraproposta apresentada pela Petrobras (PETR3PETR4) para acordo coletivo de trabalho.

Ontem, a direção da empresa ofereceu à categoria um aumento salarial de 7%, novamente rejeitado. Uma oferta de 5% de reajuste já havia sido rejeitada pelos trabalhadores em 11 de julho.

Segundo a FUP, embora venha acima da proposta anterior, um aumento de 7% ainda continua abaixo da inflação projetada para o período.

Eles pedem reposição da inflação entre setembro de 2021 e agosto de 2022 e mais a reposição salarial das perdas nos seis anos entre 2016 e 2021, equivalente a 3,8% adicionais. Com isso, diz a FUP, a categoria não busca um aumento real de salário.

Em nota, a FUP disse que pleiteia a apresentação de mais uma contraproposta pela Petrobras, a terceira do ano, em linha com as reivindicações da categoria.

Além disso, a entidade pede a realização de reuniões temáticas com representantes da Petrobras para avançar em negociações sobre banco de horas, plano de saúde, tabelas de turno e teletrabalho.

“A nova proposta foi considerada pela categoria a repetição do mesmo projeto de acordo coletivo que já havia sido rejeitado por unanimidade pelos petroleiros, nas assembleias”, diz a FUP em nota. Todos os 12 sindicatos regionais que compõem a FUP reprovaram em assembleia a segunda contraproposta.

Segundo o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar, não houve “qualquer avanço relevante” nas negociações. “Nos preocupa muito chegar ao meio de julho com uma segunda proposta nesse nível. É como se vocês (gestores) estivessem incitando propositalmente a categoria contra a empresa”, comentou também em nota.

Bacelar disse ainda que a Petrobras tem imposto a data de 31 de agosto como limite para o fechamento do acordo, o que “não vai intimidar os sindicatos”.

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