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Fundos se desfazem de posições, mas soja barata pode limitar liquidação; dólar ajuda no Brasil

05 out 2021, 8:16 - atualizado em 05 out 2021, 8:47
Soja
Colheita da soja nos EUA avança e a oferta ajuda a pressionar os preços em Chicago (Imagem: REUTERS/Enrique Marcarian)

Os fundos estão se desfazendo de posições na soja, seguindo passos, menos agressivos porém, que nas negociações da segunda em Chicago.

Ao menos agora  (8h15, Brasília), na finalização das operações do overnight, o viés baixista da commodity segue em menos 2,2 pontos (em torno de 0,15%), a US$ 12,33 o bushel de novembro.

Colheita americana avançando e estoque melhores, plantio (e chuvas esperadas) no Brasil e demanda chinesa parada – pelo menos até o final do feriadão, dia 7 -, são as variáveis de pressão. Nem o óleo de soja em alta (1,09%) puxa o preço do grão.

O que pode mudar o cenário ao longo do dia é a volta de compradores sobre cotações mais baratas.

Para o produtor brasileiro, com ainda muita soja parada da última safra, o dólar mais alto beneficia o preço no interior do País, que segue bem se valorizando semanalmente.

 

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.