Fundos Multimercados: Entenda como funcionam e invista apenas nos melhores
Já imaginou se você, caro investidor e investidora, tivesse uma baita carteira de investimentos diversificada tanto em produtos de renda fixa quanto de renda variável, ganhando rentabilidade bem acima do mercado? Parece sonho ou furada, mas trata-se da realidade no universo dos fundos multimercados.
Com foco em ativos locais, mas com exposição internacional, os fundo multimercados abrangem aportes nos mercados de Juros Brasil, Juros Internacional, Moedas, Ações Brasil e Ações Internacional.
Ter a liberdade de aplicar o capital em diversos mercados ao mesmo tempo é uma das fortes características desse fundo.
Esse tipo de fundo de investimento, que possibilita distribuir o capital em diversas aplicações, é indicado aos investidores que buscam atingir retornos superiores ao CDI no médio e longo prazo.
Os analistas identificaram o forte retorno do desempenho dos multimercados, que fecharam o primeiro trimestre de 2022 com ganhos relevantes.
Como escolher fundos multimercados campeões
Entre as análises gerais estão o destaque positivo para os gestores de estratégia “Macro”, que, de uma maneira geral, conseguiram extrair bons ganhos de posições apostando na alta dos juros americanos, na queda do dólar contra o real (USDBRL) e se beneficiaram da alta da Bolsa brasileira.
“A visão do gestor e do time de análise da Asset fazem toda a diferença, pois eles definem as carteiras que estão sendo observadas no mercado, alguns acertam e outros erram. A gestão da empresa vem acertando e entregando um excelente resultado para os investidores”, explicou Paulo Saad, sócio da WFlow, assessoria credenciada pela XP Investimentos.
Ele contou que o atual momento é oportuno para a classe de multimercados porque apresenta flexibilidade tanto para comprar como para vender, em momentos mais pessimistas, além do acesso fácil aos ativos e estratégias internacionais, transparência na gestão, facilidade no Asset Allocation do cliente e diversificação de riscos.
Na visão dos assessores de investimentos, os fundos de estratégia “Long Short” apresentaram um mês abaixo do CDI, na média, refletindo a dificuldade dos gestores em montar carteiras que superassem o índice Ibovespa (IBOV), que fechou o último mês com forte alta de 6,06% e o real novamente se apreciou contra o dólar, já que a moeda americana caiu quase 8%.
A análise também mostra que os títulos de renda fixa atrelados à inflação também subiram (o IMA-B se valorizou 3,07%) e somente os prefixados ficaram abaixo do CDI, com o IDkA-Pré 5 anos subindo 0,83%.
O cenário deve se manter dessa forma para os próximos meses. A XP Macro acumula mais de 160% do CDI desde o início fechando todos os anos com performance positiva e nos últimos 12 meses mais de 300% do CDI. XP Macro Plus com 523% no acumulado desde o início e mais de 379% em 12 meses.
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