Fundos de Investimento

Fundos multimercados e de ações compõem 90% de toda captação líquido

13 dez 2018, 18:14 - atualizado em 13 dez 2018, 18:14

Dados da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) revelaram que os fundos multimercados e de ações tiveram, entre janeiro e novembro de 2018, um lucro líquido equivalente a R$ 57,5 bilhões, compondo 90% do total de captação. Os ingressos líquidos totalizaram 64,2 bilhões, sendo que a média dos últimos cinco anos é de R$ 83,8 bilhões.

Carlos André, vice-presidente da Anbima, afirma que o panorama é novo devido ao histórico de concentração da indústria sobre a renda fixa. “O resultado reflete o movimento dos investidores por diversificação das carteiras, que ocorreu principalmente no primeiro semestre, na busca por rentabilidades maiores”, completa André.

Ainda assim, os fundos multimercados apresentaram resultado inferior a de 2017: enquanto foram captados R$ 100,8 bilhões em onze meses do ano passado, 2018 conseguiu apenas R$ 34,1 bilhões. As ações, por outro lado, quase dobraram em termos de captação – R$ 23,4 bilhões entre janeiro e novembro deste ano contra os R$ 12,4 bilhões de 2017.

Multimercados

O tipo Long and Short Direcional, que monta posições compradas e vendidas a partir das operações de ativos e derivativos ligados à renda variável, lucrou 12,8% no ano. Quanto à renda fixa, os melhores retornos ficaram para os fundos de longo prazo, como o Duração Alta Soberano, que apresentou rentabilidade de 12,1%.

Ações

As ações do tipo Índice Ativo, que propõe superar o desempenho do índice do mercado acionário, tiveram performance de 17% no ano. O Ações Valor/Crescimento, que busca retorno pela seleção de empresas com o valor das negociações abaixo do preço estimado como justo e/ou com histórico e/ou perspectiva de continuar com forte crescimento, atuou com 16,9%.

Renda fixa

Os resgates líquidos da renda fixa somaram R$ 13,7 bilhões e reverteram as operações de R$ 69,9 bilhões em 2017. Foi a maior perda acumulada de 2018. “Começamos a ver uma retomada dos ingressos nesses fundos na segunda metade do ano”, revela o vice-presidente.

Títulos privados

Na carteira dos fundos de investimento, os títulos privados ganham sobre os públicos. Em outubro deste ano, os papéis das empresas e dos bancos registraram participação de 17,4% contra os 17,2% de dezembro de 2017. Caso o ritmo se mantenha, será o primeiro crescimento anual desde 2014.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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