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Fundos multimercado deixam Meta e Netflix em meio à liquidação de ações de tecnologia

17 maio 2022, 11:08 - atualizado em 17 maio 2022, 11:08
Meta
A Light Street vendeu todas as 149.025 ações que possuía da Meta, controladora do Facebook, e 7.960 papéis na Netflix (Imagem: REUTERS/Dado Ruvic)

Tiger Global Management, Winslow Capital Management e Scopus Asset Management estão entre as gestoras que venderam todas as ações que detinham da Netflix antes da empresa anunciar a primeira perda de assinantes em mais de uma década, de acordo com documentos regulatórios divulgados na segunda-feira.

A venda de participação na Netflix, cujo preço das ações caiu cerca de 69% no ano até o momento, ocorre à medida que os gestores de fundos reavaliam posição em grandes empresas de tecnologia, que dispararam após o início da pandemia de Covid-19 em 2020 e ajudaram a impulsionar o S&P 500 para patamares recorde.

O S&P 500 agora acumula queda de aproximadamente 16% no ano, enquanto o índice Russell 1000 Growth , que é mais focado em empresas de tecnologia, cedeu próximo a 25% no mesmo período.

A Light Street vendeu todas as 149.025 ações que possuía da Meta, controladora do Facebook, e 7.960 papéis na Netflix.

A gestora reduziu quase pela metade a participação na Alphabet, controladora do Google, e diminuiu a exposição à Amazon.com , cortando-a em 10% no trimestre encerrado em março, mostram os documentos.

Enquanto isso, a Hitchwood Capital Management vendeu todas as suas 390.000 ações da Meta, enquanto a D1 Capital, de Dan Sundheim, diminuiu participação na Amazon em 22%, para 198.433 ações, e a Melvin Capital vendeu todos os 850.000 papéis da Meta que possuia.

Apesar do movimento de fuga das empresas de tecnologia, algumas gestoras aumentaram posições em empresas selecionadas. A Farallon Capital Management adquiriu 698.195 ações da Meta, cujos papéis caíram 40,5% no ano até agora.

A Coatue Management, por sua vez, aumentou o número de ações que detinha na dona do Facebook em 18,2% no primeiro trimestre, para 2.797.896. A gestora também comprou mais papéis da Netflix, encerrando março com 1.438.956, ou 54,5% a mais do que em dezembro.

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