Fundos imobiliários: XP amplia exposição do CSHG Real Estate na carteira de setembro
A XP Investimentos manteve a carteira recomendada de fundos imobiliários intacta para setembro, mas alterou o peso dos ativos em um movimento tático, diminuindo a exposição para os fundos de galpões logísticos e aumentando a participação do segmento de lajes corporativas.
“Continuamos com o perfil mais conservador para a carteira recomendada com alocação em ativos mais defensivos, de menor risco e volatilidade dada as incertezas quanto ao crescimento econômico e da restrição de fluxo de pessoas”, explicou a corretora.
Dessa forma, o peso da Vinci Logística (VILG11) caiu de 10% para 5%, enquanto o CSHG Real Estate (HGRE11) atingiu 12,5% de participação no portfólio.
A distribuição entre os segmentos segue com as maiores alocações em Recebíveis (32,5%).
Fundo | Ticker | Segmento | Peso |
---|---|---|---|
RBR Alpha Multiestratégia | RBRF11 | Fundo de fundos | 5% |
RBR High Grade | RBRR11 | Recebíveis | 12,5% |
Capitânia Securities | CPTS11 | Recebíveis | 10% |
CSHG Recebíveis | HGCR11 | Recebíveis | 10% |
XP Log | XPLG11 | Ativos logísticos | 20% |
Vinci Logística | VILG11 | Ativos logísticos | 5% |
XP Malls | XPML11 | Shoppings | 10% |
CSHG Real Estate | HGRE11 | Lajes corporativas | 12,5% |
CSHG Renda Urbana | HGRU11 | Híbridos | 15% |
A carteira encerrou agosto com retorno de 2,2%, superando a alta de 1,8% do Índice de Fundos Imobiliários (IFIX). As atividades econômicas no Brasil seguiram a trajetória de recuperação no mês passado. Com a flexibilização das medidas de isolamento social, os shoppings centers foram reabertos.
Apesar da evolução, a XP não descartou alguns riscos para o setor.
“Ainda há poucas evidências quanto à retomada integral da economia em níveis pré-pandemia, o que reitera nossa visão mais conservadora em relação a alocação da carteira recomendada”, disse a corretora.