Fundos imobiliários voltam do Carnaval de ressaca; veja o que foi destaque nos dias de folia
O feriado de Carnaval chegou ao fim, a Bolsa brasileira voltou a funcionar e os fundos imobiliários também colocaram o bloco na rua durante a folia.
O índice referência do setor (Ifix) da B3 abriu o pregão mais curto nesta quarta-feira de cinzas exibindo volatilidade. Após exibir alta logo na abertura dos negócios, o índice passou a cair, mas ronda o patamar de 2.800 pontos.
Por volta das 14h20 (de Brasília), o Ifix tinha ligeira queda de 0,03%, aos 2.797 pontos.
Entre os fundos imobiliários, o destaque ficava para o Versalhes Recebíveis (VSLH11), que lidera as altas, de 3,2%. Em contrapartida, entre as quedas, a maior vinha do CSHG Real Estate (HGRE11), de 2%.
Fundos imobiliários durante o Carnaval
Caso você tenha ficado off-line de notícias, algumas notícias movimentaram os fundos imobiliários nos dias de Carnaval. O principal assunto segue sendo a inadimplência de varejistas com aluguéis de imóveis de fundos.
Depois do Brasil Varejo (BVAR11), o fundo imobiliário Kinea Renda Imobiliária (KNRI11) informou ao mercado, na sexta-feira à noite, que a Marisa (AMAR3) não pagou o aluguel de janeiro e que venceu este mês.
A varejista de moda é inquilina do centro de distribuição Itaqua, que pertence ao KNRI11, perto da cidade de São Paulo, e ainda não pagou o aluguel de janeiro com vencimento este mês.
A notícia acende um sinal amarelo para fundos imobiliários de tijolo.
Em recuperação judicial desde o mês passado, a Americanas (AMER3), que está inadimplente com pelo menos três fundos imobiliários, está devolvendo espaços de armazenagem.
Segundo reportagem do “Estadão”, a varejista já devolveu 20% dos galpões usados para produtos do comércio eletrônico. Isso tem preocupado as gestoras de condomínios de galpões logísticos.
Um levantamento feito pela SDS Properties, imobiliária especializada em galpões em condomínios logísticos, mostra que em 2022 a companhia chegou a ocupar 830 mil metros quadrados (m²) em condomínios.