Fundos imobiliários voltam a subir antes do Copom; Dividendo negativo por culpa de gigante da Bolsa
Após o desgosto na véspera, o índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 encerrou o pregão desta quarta-feira (02) em alta, voltando a ficar acima dos 3.190 pontos antes da decisão de política monetária mais importante do ano.
Daqui a pouco, o Banco Central brasileiro divulgará se a taxa Selic cairá pela primeira vez em três anos ou se ficará em 13,75% pela sétima vez e, assim, comemorar aniversário de um ano nesse patamar.
Entretanto, a aposta do mercado é de corte de 0,25 ou de 0,50 ponto percentual (p.p.) iniciando o tão esperado ciclo de afrouxamento monetário.
Com isso, o Ifix subiu 0,09% (após ajustes), aos 3.192 pontos. O volume de negócios até que foi alto no pregão, somando R$ 235 milhões. Porém, bem longe dos R$ 412 milhões movimentados ontem.
O RBR Properties (RBRP11) puxou a alta entre os fundos imobiliários listados no Ifix (+2,36%). Em contrapartida, o BTG Pactual Corporate Office (BRCR11) ficou com a maior queda do dia, de 2,46%. Na véspera, o FII divulgou o relatório gerencial referente a julho.
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Dividendo de fundo imobiliário fica negativo mais uma vez
Mais um mês começa e o fundo imobiliário BB Progressivo (BBFI11) informa aos cotistas que o Banco do Brasil (BB) não pagou o aluguel de julho. A locação é alvo de ação judicial.
Em comunicado, o BBFI11 diz que, mais uma vez, os dividendos foram impactados negativamente em R$ 28,24 por cota, mesmo valor de maio e de junho, quando houve atraso de pagamento do aluguel.
FIIs reduzem valores a pagar de dividendos em agosto; veja como receber
O Banco do Brasil alugava um imóvel no Rio de Janeiro (ativo CARJ) e não ocupa o espaço desde o fim de março. A propriedade é alvo de uma ação judicial que tramita desde 2020 na 27ª Vara Cível da Comarca do Rio de Janeiro.