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Fundos imobiliários pulam como folião no Carnaval e mais: ordem de despejo e dividendos

01 fev 2023, 12:55 - atualizado em 01 fev 2023, 12:55
Fundos Imobiliários
Índice de fundos imobiliários abriu fevereiro volátil, pulando entre os terrenos positivo e negativo (Imagem: Tellus Properties)

O fundo imobiliário Cartesia Recebíveis Imobiliários (CACR11) anunciou o pagamento de dividendos para 8 de fevereiro.

O fundo distribuirá aos cotistas R$ 1,40 por cota. Com isso, acumula um retorno (dividend yield) de 19,53% nos últimos 12 meses.

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Fundo imobiliário pede despejo de inquilino

O fundo Hedge Office Income (HOFC11) informou ao mercado que recebeu da Columbia Investimentos & Participações, fiadora do contrato de locação com a Resource Tecnologia e Informática, comunicado que a apólice emitida em 1º de setembro de 2022 foi cancelada quatro dias depois porque a empresa não apresentou documentos.

Com isso, o HOFC11 apresentou ontem (31) uma emenda à petição inicial da ação de despejo da empresa, com ajustes, sendo entre eles a inclusão do pedido de despejo liminar, sendo necessária o pagamento de caução correspondente a três aluguéis mensais.

O fundo explica que, ao fim da ação, o valor do caução será devolvido à ele. Além disso, em função da irregularidade prevista no contrato de locação, a Resource cometeu infração contratual, devendo ao fundo uma multa correspondente a três aluguéis vigentes, montante que será acrescido ao saldo devedor e à ação de despejo.

Índice de fundos imobiliários

Após fechar janeiro com desvalorização de 1,60%, o índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 abre fevereiro como folião no Carnaval, pulando nos terrenos positivo e negativo.

Com isso, o índice abre o mês patinando e mostrando que pode registrar a mesma volatilidade apresentada nas semanas anteriores.

Por volta das 12h50 (de Brasília), o Ifix recuava 0,10%, aos 2.819 pontos nesta quarta-feira (01), após ter subido quase 0,3% no início do pregão.

Entre os fundos, o destaque de alta fica para o Tordesilhas EI (TORD11), com ganhos de 5,4% no horário acima, devolvendo as perdas de 4,17% ontem. Além de buscar uma recuperação, já que o fundo foi o que mais tombou no mês passado, com forte queda de 24,63%.

Em contrapartida, do lado das perdas, a maior queda é do Rio Bravo Renda Corporativa (RCRB11), de 2,5%.

Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
flavya.pereira@moneytimes.com.br
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.