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Fundos imobiliários passam a atrair mais investidores estrangeiros

20 dez 2024, 14:31 - atualizado em 20 dez 2024, 14:31
ifix - fundos imobiliários
(Imagem: ckstockphoto)

Os fundos imobiliários estão ganhando um novo perfil de investidor: os estrangeiros. Enquanto 76% do mercado segue com as pessoas físicas e 18% está com os fundos imobiliários, a parcela de investidores não residentes representa 4,5% do total, segundo os dados da B3.

No volume negociado nos FIIs, a participação dos estrangeiros é ainda maior, sendo de 16%, empatado com os investidores institucionais. Os dados mostram que em 2019 a média de negociação foi de 5% do volume total das cotas.

De acordo com o analista Flávio Pires, da equipe de research do Santander, mesmo com o cenário de juros mais altos, inflação não convergindo com a meta e a deterioração do quadro fiscal, esses fatores não ofuscaram a entrada de novos participantes.

“Avaliamos que esses investidores poderão, ao longo dos próximos semestres, tornarem mais relevantes e formadores de preços”, diz o analista no documento.

Nas pesquisas realizadas pela equipe, os investidores estrangeiros concentram um passivo de US$ 800 milhões em fundos e são representados por dois tipos: os ETFs (Exchange Traded Funds) globais e fundos mútuos globais.

Os mais representativos no mercado são VXUS (Vanguard Total International Stock ETF); VTSNX (Vanguard Total International Stock Index Fund Institutional Shares); VWO (Vanguard FTSE Emerging Markets ETF) e o VEMAX (Vanguard Emerging Markets STock Index Fund Admiral SHares).

Entre os fundos queque recebem as alocações é possível encontrar Maxi Renda (MXRF11), Kinea Rendimentos (KNCR11) e XP Malls (XPML11) com alocações de US$ 107,7 milhões, US$ 96,2 milhões e US$ 96,1 milhões, respectivamente, o que representa 37% dos recursos.

O Santander avalia que para os fundos aproveitarem esse movimento do mercado, é importante que os FIIs tenham uma concentração dos investimentos e receitas oriundas do mercado imobiliário, relatório em inglês, disponibilidade de informações, elevado valor de mercado entre os pares e liquidez na bolsa.

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Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
juliana.caveiro@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.

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