Fundos imobiliários: Máximas desde 2020 e os impactos da inflação de maio
O fundo imobiliário CSHG Logística (HGLG11) informou ao mercado que concluiu a compra de uma fração ideal de 9,41% do ativo HGLG Itupeva G200, em Itupeva, no interior de São Paulo.
Em comunicado, o fundo diz que o preço de aquisição foi de R$ 18,1 milhões, no qual já foram pagos R$ 8 milhões. Sendo assim, uma parcela foi quitada em março e outra ontem (6), ambas de R$ 4 milhões.
As demais parcelas serão pagas em agosto e em dezembro, sendo de R$ 5 milhões e de R$ 5,1 milhões, respectivamente.
Além disso, o preço do imóvel por metro quadrado foi de R$ 2,1 mil, considerando a fatia adquirida pelo HGLG11. Porém, a área bruta locável (ABL) total do empreendimento é perto de 90 mil metros quadrados. Com a operação, agora o empreendimento é 100% do CSHG Logística.
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Índice de fundos imobiliários
O índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 abre o pregão desta quarta-feira (7) em alta e segue nos maiores patamares desde fevereiro de 2020. Com isso, por volta das 11h30 (de Brasília), o Ifix subia 0,11%, aos 3.037 pontos.
Entre os fundos imobiliários listados no Ifix, o Brazilian Graveyard and Death Care (CARE11) exibia a maior alta, de 2%, após as cotas entrarem em leilão.
Por outro lado, o Hedge TOP Fundos de Fundos II (HFOF11) tinha o maior recuo no horário acima, de 1,3%.
FIIs e inflação
Além do viés positivo que os FIIs vêm exibindo nas últimas semanas e, no qual, o analista da TRX Investimentos, Gabriel Barbosa, prevê que o mercado deverá passar por uma “valorização repentina em breve”, o Ifix também digere o resultado da inflação oficial do país (IPCA).
O índice subiu 0,23% em maio, desacelerando-se em relação à alta de 0,61% registrada em abril. No acumulado em 12 meses, houve alta de 3,94%, ante resultado positivo de 4,18% no mês anterior.
Sendo assim, o economista do banco Modal, Rafael Rondinelli, avalia que trata-se de uma leitura consideravelmente positiva com sinais de melhora da dinâmica inflacionária.
8 fundos imobiliários para apostar em junho
“Esse ritmo de queda não deve se manter na mesma intensidade na divulgação de junho, em razão da reoneração de impostos. Mas isso não será indicativo do cenário inflacionário”, diz.
No entanto, o economista-chefe da Ativa Investimentos, Étore Sanchez, projeta que o IPCA de junho deverá entrar em deflação. “Isso encomendará um vale ainda mais baixo do índice em doze meses no mês, alimentando o discurso em prol da queda de juros“, acrescenta.