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Fundos imobiliários: Mais um não vai pagar dividendos e virada no segundo tempo

10 abr 2023, 18:19 - atualizado em 11 abr 2023, 19:14
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Índice de fundos imobiliários fechou praticamente estável na volta do feriado de Páscoa e no centésimo dia de governo Lula (Foto: Flávya Pereira/Money Times)

O fundo imobiliário Brio Real Estate IV (BIPD11) informou aos cotistas que não haverá distribuição de resultados referente a março deste ano. O comunicado foi publicado na noite de quinta-feira (6).

Além dele, o Brio Real Estate II (BRIM11) também não pagará dividendos aos cotistas. Isso porque esses fundos visam ganho de capital e têm períodos longos de maturação. Com isso, eles não pagam dividendos mensais. O prazo de maturação tem média entre cinco e sete anos, explica os fundos geridos pela Brio Investimentos.

Contudo, na semana passada, os fundos Loft I (LOFT11) e Loft II (LFTT11) também anunciaram que não haverá distribuição de rendimentos relativos ao mês passado.

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Além disso, o REC Logística (RELG11) informou que não fará mais pagamentos mensais de dividendos aos cotistas.

O fundo imobiliário alegou que, a partir de março, o resultado caixa não será distribuído mensalmente, “com o objetivo de se viabilizar opções para o cumprimento das obrigações do fundo”.

Índice de fundos imobiliários

O índice de fundos imobiliários (Ifix) exibiu volatilidade intensa ao longo do pregão desta segunda-feira (10), na volta do feriado doméstico. Entretanto, fechou praticamente estável, com ligeira alta de 0,01%, aos 2.761 pontos.

Com isso, o Ifix engata o terceiro pregão seguido de estabilidade e de volume de negócios abaixo da média registrada entre o fim de março e início de abril.

Entre os fundos imobiliários listados no Ifix, o REC Logística (RELG11) registrou a maior queda do dia, de 6,89%. Além de devolver a alta de 3,57% no fechamento de quinta-feira (6), o FII segue longe de uma recuperação após liderar as perdas na semana passada, de 10,54%.

Em contrapartida, os fundos Hectare CE (HCTR11) e Devant Recebíveis (DEVA11) foram mais uma vez protagonistas. Os fundos de papel recuavam até meados da tarde, quando inverteram o sinal e passaram a subir.

Contudo, após lideraram as perdas no último pregão, os FIIs foram os que mais subiram, com ganhos de 3,37% e de 2,51%, respectivamente.

Todavia, o HCTR11 e DEVA11 estão entre os quatro fundos imobiliários que mais recuam nos 100 primeiros dias do ano e, portanto, do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Os fundos estão envolvendo em calotes de pagamento de Certificados Recebíveis Imobiliários (CRIs).

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