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Fundos imobiliários: Mais inadimplência com aluguel; Pior do mês reage e dispara 8%

15 mar 2023, 12:14 - atualizado em 15 mar 2023, 12:14
fundos imobiliarios imoveis SP
Índice de fundos imobiliários opera em alta pelo segundo dia seguido, mas ainda longe de voltar à marca importante (Foto: Flávya Pereira/Money Times)

A inadimplência de empresas em relação ao aluguel com fundos imobiliários não está só entre varejistas. O fundo Torre Norte (TRNT11) informou ao mercado que alguns inquilinos não pagaram o aluguel de fevereiro e que venceu este mês.

Em comunicado, o TRNT diz que a inadimplência de algumas locatárias, sem citar nomes, impactou negativamente a distribuição de rendimentos aos cotistas em cerca de R$ 0,05 por cota.

“Entretanto, os boletos de aluguel de algumas das locatárias supracitadas ainda não chegaram ao vencimento de março de 2023”, reforça o fundo imobiliário.

Dois meses após início da crise, Americanas (AMER3) está com aluguel em dia?

Contudo, o pagamento em dia de outros inquilinos gerou impacto positivo de R$ 0,08 por cota.

Conforme relatório gerencial do FII divulgado no mês passado referente a janeiro, entre os locatários do Torre Norte estão empresas como Infracommerce (IFCM3), Vivo/Telefônica, WeWork e a multinacional do ramo de alimentos Kellogg’s.

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Índice de fundos imobiliários

O índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 opera em alta no pregão desta quarta-feira (15) tentando recuperar a marca dos 2.800 pontos, perdida nos últimos dias após o índice cair por seis pregões seguidos.

Por volta das 12h10 (de Brasília), o Ifix subia 0,16%, aos 2.779 pontos. Contudo, o volume de negócios no pregão ainda é baixo em relação aos dias anteriores.



O destaque do dia é a disparada de 8,5% do fundo imobiliário de papel Hectare CE (HCTR11). Com isso, o FII caminha para interromper a sequência de sete dias seguidos de queda, que resultou em um tombo de 15,6% na semana passada e de quase 25% no mês até o fechamento de ontem.

Por que o HCTR11 virou o pior fundo imobiliário de março?

Em contrapartida, o fundo Brazilian Graveyard and Death Care (CARE11) liderava as perdas, de 2,8%.