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Fundos imobiliários: Índice renova máxima histórica e empilha novas vitórias; Emissão de cotas aquecida

16 fev 2024, 19:11 - atualizado em 16 fev 2024, 19:13
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Índice de fundos imobiliários renova máximas históricas, mas correção no fim do pregão tira ímpeto de alta (Foto: Flávya Pereira/Money Times)

O índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 fechou em alta nesta sexta-feira (16), em pregão de novas máximas históricas.

Sendo assim, o Ifix encerrou com ligeira alta de 0,03% (após ajustes), aos 3.350 pontos, após atingir o patamar recorde de 3.358 pontos no movimento intradiário.

Porém, uma correção no fim dos negócios tirou o ímpeto de valorização do índice e o maior patamar da história no fechamento.



Entre os mais de 100 FIIs listados, o Hotel Maxinvest (HTMX11) registrou a maior alta, de 2,85%, com pequeno alívio em relação ao tombo de 6,6% no acumulado do mês.

Por outro lado, o fundo imobiliário JS Ativos Financeiros (JSAF11) liderou as perdas, de 1,61%.

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Destaques da semana

O Ifix encerra a semana mais curta por causa do Carnaval em alta de 0,16% e engata a terceira alta semanal. O HMTX11 foi o fundo imobiliário que mais subiu no período (+2,45%).

Em contrapartida, o Hectare CE (HCTR11) ficou com o maior tombo entre quarta-feira e hoje, de 6,29%, ampliando as perdas no mês (de quase 14%).

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Fundos imobiliários captam R$ 3 bi em janeiro

As emissões de cotas por fundos imobiliários continuam aquecidas em 2024.

Com isso, o volume emitido em janeiro ficou perto de R$ 3,1 bilhões, menor montante desde setembro. Também foi a menor cifra para um janeiro desde 2021, quando captou R$ 6,5 bilhões.

O levantamento realizado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) aponta que, no mês passado, o número de operações ficou em linha com o visto em dezembro, somando 27. O dado ainda ficou levemente acima do visto em janeiro de 2023 (15).

Segundo a Anbima, o maior subscritor desses títulos foram os fundos de investimentos, que adquiriram R$ 1 bilhão das ofertas de FIIs.

Além disso, no recorte por segmentos, as emissões de Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRIs), do grupo de renda fixa, somaram R$ 3,6 bilhões. O volume foi quase quatro vezes maior que o observado em janeiro do ano passado, de R$ 936 milhões.

Como as mudanças nas emissões de CRIs impactam os FIIs?

Em 2023, os fundos imobiliários captaram R$ 30,1 bilhões em emissões de cotas, alta de 21,9% ante o registrado no ano anterior. Entretanto, em quantidade, o número de operações ficou ligeiramente abaixo do visto em 2022, de 215 contra 216.

*As cotações citadas são do site Investing.com