Fundos imobiliários: Índice renova máxima histórica e empilha novas vitórias; Emissão de cotas aquecida
O índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 fechou em alta nesta sexta-feira (16), em pregão de novas máximas históricas.
Sendo assim, o Ifix encerrou com ligeira alta de 0,03% (após ajustes), aos 3.350 pontos, após atingir o patamar recorde de 3.358 pontos no movimento intradiário.
Porém, uma correção no fim dos negócios tirou o ímpeto de valorização do índice e o maior patamar da história no fechamento.
As emissões de cotas por fundos imobiliários continuam aquecidas em 2024.
Com isso, o volume emitido em janeiro ficou perto de R$ 3,1 bilhões, menor montante desde setembro. Também foi a menor cifra para um janeiro desde 2021, quando captou R$ 6,5 bilhões.
O levantamento realizado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) aponta que, no mês passado, o número de operações ficou em linha com o visto em dezembro, somando 27. O dado ainda ficou levemente acima do visto em janeiro de 2023 (15).
Segundo a Anbima, o maior subscritor desses títulos foram os fundos de investimentos, que adquiriram R$ 1 bilhão das ofertas de FIIs.
Além disso, no recorte por segmentos, as emissões de Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRIs), do grupo de renda fixa, somaram R$ 3,6 bilhões. O volume foi quase quatro vezes maior que o observado em janeiro do ano passado, de R$ 936 milhões.
Como as mudanças nas emissões de CRIs impactam os FIIs?
Em 2023, os fundos imobiliários captaram R$ 30,1 bilhões em emissões de cotas, alta de 21,9% ante o registrado no ano anterior. Entretanto, em quantidade, o número de operações ficou ligeiramente abaixo do visto em 2022, de 215 contra 216.
*As cotações citadas são do site Investing.com