Fundos imobiliários: 4 dias de tombo e HGLG11 não para de trabalhar; entenda

Após anunciar a compra de dois imóveis no interior de São Paulo por quase R$ 80 milhões, o fundo imobiliário CSHG Logística (HGLG11) volta à ativa para comunicar a venda de um galpão logístico, em Guarulhos, por R$ 77 milhões.

Em comunicado, o fundo explica que recebeu hoje R$ 48,3 milhões pela venda do ativo “Cumbica’, na grande São Paulo. O imóvel tem 18,2 mil metros quadrados de área bruta locável (ABL) e foi adquirido pelo fundo em 2019. Atualmente, o galpão está alugado para uma empresa de transporte rodoviário.

Agora, o fundo imobiliário do Credit Suisse receberá o restante do valor de venda do ativo em quatro parcelas de pouco mais de R$ 7,1 milhões. O primeiro vencimento será daqui seis meses.

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Em meio ao montante gasto com investimentos, de quase R$ 50 milhões, o HGLG11 irá lucrar R$ 27,1 milhões com venda da propriedade, o equivalente a R$ 1,16 por cota. Com isso, o preço de venda foi 54,4% acima do valor investido.

Por outro lado, o FII deixará de receber R$ 511 mil de aluguel, gerando impactos de R$ 0,02 por cota.

Índice de fundos imobiliários

O índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 engatou nesta quinta-feira (20) a quarta queda seguida, sequência que não alcançava desde o fim de março.

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Desta forma, o Ifix fechou o pregão com ligeira queda de 0,03% (após ajustes), aos 3.174 pontos, ficando ainda mais distante da marca dos 3.200 pontos.

Além disso, o índice de FIIs exibiu volatilidade por mais um dia, enquanto vê o volume de negócios cair em relação ao registrado nos últimos dias. Hoje, o montante negociado ficou um pouco acima dos R$ 231 milhões.

Entre os fundos imobiliários listados, a maior alta ficou com o Kilima Fundo de Fundos (KISU11), de 1,51%. Por outro lado, o Capitânia Reit (CPFF11) teve a maior queda do dia, de 2,33%.