UBS quer vender fundos imobiliários do Credit Suisse e já tem interessado, diz site
O UBS retomou conversas para vender a operação de fundos imobiliários do Credit Suisse no Brasil.
Segundo a publicação do site Brazil Journal, o banco quer se desfazer da gestora de real estate do Credit, que é responsável por oito FIIs, entre eles o CSHG Logística (HGLG11), o maior do segmento no país.
De acordo com a publicação, cálculos apontam que a gestora do banco suíço tem uma receita de cerca de R$ 80 milhões e mais de R$ 10 bilhões em ativos sob gestão.
Contudo, o processo de venda havia sido iniciado no fim do ano passado, antes da fusão entre os bancos. Porém, agora, o UBS lidera as conversas para o “desinvestimento pontual”, já que a instituição financeira pretende focar a sua atuação na principal fonte de receita do Credit Suisse, a operação de wealth management, diz o Brazil Journal.
No entanto, segundo o site Pipeline, do Valor Econômico, uma das interessadas em comprar a gestora de real estate é a RBR Asset. Mas ainda não há proposta oficial.
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O que diz o Credit Suisse
Após a publicação desta matéria, os fundos imobiliários geridos pelo Credit Suisse publicaram comunicados ao mercado esclarecendo as notícias dadas por sites de notícias.
Segundo a gestora, “o grupo UBS encontra-se em processo de integração de suas atividades com a operação global anteriormente detida pelo grupo Credit Suisse e, nesse contexto, está analisando eventuais oportunidades”.
Os comunicados dos fundos imobiliários do Credit dizem ainda que, neste momento, “não há uma decisão tomada acerca de eventual desinvestimento com relação às atividades de real estate”.
Além disso, a instituição esclarece que não “existe qualquer acordo, contrato ou obrigação vinculante ou não-vinculante de venda, cessão ou transferência, a qualquer título dessas atividades”.
A seleção de fundos imobiliários para investir com Selic em queda
Índice de fundos imobiliários
O índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 avançou pelo quarto pregão nesta segunda-feira (07) e fechou em alta, reduzindo ainda mais a distância da máxima histórica de 3.253 pontos.
Com isso, o Ifix subiu 0,09% (após ajustes), aos 3.219 pontos. Já o volume de negócios ficou acima da média registrada nos últimos dias, somando pouco menos de R$ 270 milhões.
Entre os fundos listados no Ifix, o BTG Pactual Fundo de Fundos (BCFF11) registrou a maior alta, de 4,95%. Por outro lado, o Hectare CE (HCTR11) liderou as perdas, de 2,93%.
*Matéria atualizada às 20h51