Bancão zera taxa de investimento em fundos imobiliários; 3.200 pontos por um fio
O Santander anunciou nesta segunda-feira (21) que zerou a taxa de corretagem para alguns investimentos, entre eles, em fundos imobiliários.
Em comunicado enviado à imprensa, o banco diz que a isenção da taxa vale para todos os clientes que operam em seus canais digitais, incluindo o homebroker. Segundo o Santander, a iniciativa é uma das estratégias de transformar a instituição na maior plataforma de investimentos do país.
“Queremos oferecer atendimento de excelência ao investidor que busca maiores retornos na renda variável, especialmente neste momento de ciclo de queda da taxa básica de juros [Selic]”, disse o diretor de investimentos do Santander Brasil, Geraldo Rodrigues Neto.
O executivo acrescenta que a isenção da taxa de corretagem ajuda a instituição financeira a ganhar cota de mercado em investimentos e em renda variável.
- A Squadra Investimentos divulgou uma carta sobre o cenário dos ativos no primeiro semestre deste ano e a mensagem foi recebida como um alerta sobre “balanços maquiados” de empresas e fundos imobiliários. Veja a análise do analista da Empiricus Research, Caio Araujo, sobre o que está por trás da carta da gestora no Giro do Mercado desta segunda-feira (21).
Índice de fundos imobiliários
Na esteira do Ibovespa, o índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 abriu a semana como a anterior, em queda.
Com isso, o Ifix encerrou o pregão de hoje em queda de 0,20% (após ajustes), aos 3.203 pontos, ensaiando perder a marca alcançada no começo deste mês após três anos e meio.
Fraco na parte da manhã, o volume de negócios ganhou força no meio da tarde e movimentou mais de R$ 295 milhões, sendo o segundo maior montante do mês.
Entre os fundos listados no Ifix, o destaque de alta ficou com o Cyrela Crédito (CYCR11), de 2,71%.
Por outro lado, o BTG Pactual Corporate Office (BRCR11) liderou as quedas por mais um pregão, com recuo de 3,37%, depois de as cotas terem entrado em leilão perto do fim dos negócios em meio à queda de mais de 4%.