ImóvelTimes

Fundos imobiliários: Fim da maior sequência de ganhos desde 2019; E agora?

24 maio 2023, 19:17 - atualizado em 24 maio 2023, 19:17
imóveis fundos imobiliários
Índice de fundos imobiliários não conseguiu chegar ao 20º pregão de alta e ficou abaixo dos 3 mil pontos (Foto: Flávya Pereira/Money Times)

Nesta quarta-feira (24), o índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 fechou em queda pela primeira vez desde o pregão de 25 de abril.

Com isso, o Ifix interrompe a sequência de 19 dias seguidos de alta, sendo o maior período de ganhos desde o fim de 2019.

O índice de FIIs até chegou a operar em alta na abertura dos negócios, atingindo o seu 20º pregão consecutivo de valorização. Entretanto, virou para queda ainda no fim da manhã.

Um mês sem saber o que era queda

Sendo assim, o Ifix recuou 0,31% (após ajustes), aos 2.996 pontos, na mínima do dia, após fechar acima dos 3 mil pontos por dois dias seguidos.

Porém, ainda na abertura dos negócios, o índice de fundos imobiliários da B3 chegou a uma marca importante, ao alcançar os 3.008 pontos.

Esse foi o maior nível alcançado desde o fim de fevereiro de 2020, antes da Organização Mundial de Saúde (OMS) decretar pandemia de covid-19 mundialmente. Contudo, o Ifix ainda está de 8% a 10% abaixo das máximas históricas, destaca o analista de real estate da Empiricus Reseach, Caio Nabuco de Araujo.

O índice ficou praticamente um mês sem saber o que era fechar o pregão em queda. Nesse intervalo, o índice acumulou ganhos de 6,4%, considerando o fechamento desta quarta-feira. Além disso, o índice acumulou três semanas de alta e avançou quase 200 pontos.

Recuperação de fundos de papel

Araujo ressalta que os fundos imobiliários estão “captando bem” o arrefecimento da curva de juros futuros. Especialmente, os fundos de tijolos. “Com essa possível queda da taxa Selic no segundo semestre, o mercado vem precificando isso”, diz.

Ele acrescenta que outros eventos contribuem para a valorização do Ifix nas últimas semanas, como a retomada de alguns fundos de papel, que caíram bem entre março e abril, mostram recuperação neste mês.

“Mas é uma sinalização positiva para a categoria”, comenta, referindo-se, principalmente, aos FIIs Devant Recebíveis (DEVA11), Hectare CE (HCTR11), Versalhes Recebíveis (VSLH11) e Tordesilhas EI (TORD11). Esses fundos imobiliários acumulam as maiores altas de maio, com valorização entre 15,4% e 37,2%.

Fundos imobiliários de destaque

No entanto, no pregão de hoje, os destaques entre os fundos imobiliários listados no Ifix, ficou com o Santander Renda de Aluguéis (SARE11), que registrou a maior alta, de 2,55%. Porém, o Hectare liderou as perdas, de 2,87%.

Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
flavya.pereira@moneytimes.com.br
Linkedin
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
Linkedin
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar