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Fundos imobiliários lucram R$ 2 por cota com venda de imóvel; Ifix perde os 3.200 pontos

22 ago 2023, 18:30 - atualizado em 22 ago 2023, 18:30
Pão de Açúcar
Índice de fundos imobiliários perdeu marca que levou mais de três anos e meio para alcançar; FII vende imóvel alugado para o GPA (Imagem: Money Times/ Gustavo Kahil)

Os fundos imobiliários geridos pela TRX seguem com a estratégia de diversificação de portfólio e de aproveitar “boas oportunidades” de venda de imóveis com ganho de capital e gerar caixa para reinvestimentos.

Desta forma, o TRX Real Estate II (TRXB11) vendeu um empreendimento em Teresina, no Piauí, por R$ 20,6 milhões. O imóvel tem quase 3 mil metros quadrados de área bruta locável (ABL) e, atualmente, está locado para o GPA.

Em comunicado, o TRXB11 explica que receberá o valor à vista quando as condições precedentes do contrato forem superadas, o que deve ocorrer em 30 dias. O FII da TRX acrescenta que o preço de venda é 15,24% maior do que o registrado no último laudo de avaliação, em dezembro de 2022.

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Com isso, a expectativa de lucro líquido do TRX Real Estate II é de R$ 4,8 milhões, ou R$ 1,70 por cota. Além disso, o valor do lucro representará uma taxa de retorno (TIR) aproximada de 23,63% ao ano.

No entanto, a venda beneficiará também os cotistas do fundo TRX Real Estate (TRXF11), maior detentor de cotas do TRXB11. A operação irá gerar lucro de R$ 0,36 por cota do TRXF11.

Índice de fundos imobiliários

O índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 resistiu ao pior momento da história do Ibovespa, na semana passada, de 13 dias seguidos de queda.

Entretanto, o Ifix não resistiu ao pregão desta terça-feira (22) e perdeu em 20 dias o que ele levou mais de três anos e meio para alcançar: os 3.200 pontos.

Em pregão volátil, o Ifix fechou em queda de 0,25% (após ajustes), aos 3.195 pontos. O volume de negócios foi alto mais uma vez e movimentou quase R$ 284 milhões, pouco abaixo do observado ontem, mas bem acima do registrado nos últimos dias.



Entre os fundos listados no Ifix, o RBR Properties (RBRP11) disparou 5,25%. Em contrapartida, o BTG Pactual Corporate Office (BRCR11) liderou as quedas pelo terceiro dia seguido, com recuo de 2,51%. Sendo assim, o fundo engatou a quarta queda seguida e é um dos mais desvalorizados do mês (-7,8%).

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