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Fundos imobiliários começam mês com pé esquerdo; RZAK11 se assusta com RJ de operadora do Starbucks

01 nov 2023, 17:55 - atualizado em 02 nov 2023, 16:55
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Índice de fundos imobiliários dá sequência ao movimento de correção e abre novembro como encerrou outubro, em queda (Foto: Flávya Pereira/Money Times)

Após dar fim à maior sequência de ganhos mensais desde 2019 e encerrar outubro com quase 2% de queda, o índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 abriu novembro com o pé esquerdo.

Com isso, o Ifix fechou o pregão desta quarta-feira (1º) em queda de 0,28% (após ajustes), aos 3.146 pontos, voltando às mínimas desde junho.



Entre os mais de 100 fundos listados, a maior alta ficou com o Capitânia Securities II (CPTS11), de 3,70%. O FII tenta recuperar-se do tombo de 10% em outubro.

Veja os FIIs que mais subiram e caíram em outubro

Enquanto o segundo melhor desempenho do dia foi do CSHG Renda Urbana (HGRU11), com ganhos de 3,39%.

Por outro lado, o Vinci Offices (VINO11) liderou as perdas ao derreter 5,39%, seguido do Riza Akin (RZAK11), que tombou 5,03%.

O RZAK11 é um dos fundos imobiliários expostos à Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) do Starbucks.

Ontem (31), a SouthRock Capital, operadora da rede de cafeterias norte-americana e de outras marcas como Subway e Eataly no Brasil, pediu recuperação judicial alegando ter dívidas de mais de R$ 1,8 bilhão.

A princípio, outros dois FIIs têm exposição aos CRIs do Starbucks.

As dívidas da SouthRock com as securitizadoras Travessia e Virgo, emissoras desses CRIs da rede de cafeterias, somam R$ 574,6 milhões, conforme consta na lista de credores anexada ao pedido de recuperação judicial, ajuizado hoje.

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O novembro dos fundos imobiliários

Depois de seis meses seguidos de valorização, entre abril e setembro, o Ifix avança 9,7% no acumulado de 2023, mesmo com o recuo de 1,97% no mês passado.

O diretor de gestão da Integral Brei, Angelo Ferrareto, vê oportunidades em praticamente todos os segmentos de FIIs. “Todos estão com fundamentos positivos. Alguns mais, outros menos. E em relação à precificação também”, comenta.

Destaque de outubro, com a maior desvalorização (-6,3%), os fundos de lajes corporativas estão em momento interessante, segundo ele, principalmente pelo valuation, já que estão muito baratos.

“As lajes estão com fundamento extremamente positivo. O e-commerce está puxando a demanda por galpões [logísticos], já que há uma taxa de vacância baixíssima no Brasil e uma falta crônica de oferta em diversas praças. Por isso, eu acredito que talvez seja o segmento mais aquecido de todos do mercado imobiliário“, destaca