Sem desgosto: Fundos imobiliários reagem no fim de agosto e chegam ao 5º mês de alta
Era para ter sido um mês de desgosto, mas o índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 reagiu e buscou a virada aos 45 minutos de jogo. Não fosse as altas nos pregões de ontem e desta quinta-feira (31), o Ifix fecharia agosto em queda pela primeira vez desde março.
No entanto, o índice de FIIs encerrou o último pregão do mês em alta de 0,15% (após ajustes), aos 3.213 pontos. O volume de negócios somou mais de R$ 225 milhões, abaixo da média movimentada nos últimos dias.
Entre os fundos listados no Ifix, o destaque de alta ficou com o Hectare CE (HCTR11), com avanço de 5,83%. Por outro lado, o BTG Pactual Terras Agrícolas (BTRA11) registrou a maior desvalorização do dia, de 4,21%,
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Fundos imobiliários de destaque em agosto
O oitavo mês de 2023 foi marcado pelo primeiro corte da taxa básica de juros (Selic) desde 2020 e pelo patamar inédito de 3.200 pontos do Ifix, alcançado pela primeira vez desde janeiro de 2020.
Quando tudo caminhava para o índice de fundos imobiliários avançar em busca da marca histórica, de 3.253 pontos, o Ibovespa engatou a sua pior sequência de quedas, de 13 pregões de sinal negativo, em meio ao receio do mercado financeiro com o cenário econômico global.
Desta forma, o Ifix perdeu o patamar de 3.200 pontos na semana passada, mas recuperou a marca. O que fez com o que o índice de FIIs encerrasse agosto em alta de 0,49%, engatando o quinto mês seguido de valorização.
O desempenho foi puxado pelos fundos Capitânia Reit FoF (CPFF11), com salto de 8,81% no mês, seguido do Quasar Agro (QAGR11), que avançou 7,19%. Porém, o QAGR11 despede-se da composição do Ifix a partir de amanhã.
Entretanto, mais uma vez, os fundos imobiliários de papel protagonizaram no lado das perdas. Pelo segundo mês seguido, o Tordesilhas EI (TORD11) liderou as quedas, com tombo de 21,56%, seguido do Versalhes Recebíveis (VSLH11), derretendo 18,71%.