Fundos imobiliários vão investir bolada em reforma e renovam aluguel com gigante do varejo
Os fundos imobiliários TRX Real Estate (TRXF11) e TRX Real Estate II (TRXB11) formalizaram um acordo com a Sendas Distribuidora, controladora do Assaí (ASAI3) para a realização de obras de expansão de um imóvel locado pela varejista em Bauru, no interior de São Paulo.
Em comunicado, TRXF11 e TRXB11 explicam que formalizaram um aditivo ao contrato de aluguel para não apenas obras no empreendimento, como também a prorrogação do prazo de vigência da locação.
Desta forma, as obras de expansão resultarão em um acréscimo de área construída, com investimento total perto de R$ 19,8 milhões e que será arcado pelo fundo TRXB11.
Contudo, em contrapartida aos investimentos realizados pelo TRX Real Estate II para custeio da expansão, o valor do aluguel mensal será renegociado, considerando as regras definidas no novo contrato de aluguel, que passará a vigorar a partir da data da conclusão das obras.
A projeção é de que o aditivo de aluguel tenha impacto positivo de R$ 0,05 por cota no resultado mensal do TRX Real Estate II. Por outro lado, o TRXF11 – controlador do TRXB11 -, também deverá ter impacto positivo na receita, mantendo a distribuição mensal entre R$ 0,85 e 0,90 por cota até dezembro.
Além disso, os FIIs e a Sendas prorrogaram o contrato de locação por 20 anos, com término previsto para agosto de 2043.
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Índice de fundos imobiliários
Assim como o Ibovespa, o índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 vive uma semana difícil, engatando a quarta queda consecutiva. Enquanto o principal índice da Bolsa brasileira amarga a pior sequência negativa de sua história, de 13 pregões de desvalorização.
Com isso, o Ifix, após oscilar boa parte desta quinta-feira (17), encerrou em queda de 0,19%, aos 3.206 pontos, ampliando a distância para atingir a marca histórica de 3.253 pontos.
Recentemente, o Clube FII projetou que o índice referência do setor poderá alcançar a máxima histórica em seis meses. Já o volume de negócios ficou abaixo do movimentado na véspera, um pouco acima dos R$ 212 milhões.
Entre os fundos listados no Ifix, o destaque de alta ficou com o XP Properties (XPPR11), de 2,94%, após anunciar a venda de dois conjuntos em um condomínio em Barueri, na grande São Paulo, por R$ 7,5 milhões.
Segundo o FII, os imóveis foram vendidos abaixo de seus valores contábeis, gerando resultado negativo de R$ 0,149 por cota. Contudo, por estar alavancado, o XPPR11 acredita que a venda dos imóveis melhora a sua estrutura de capital.
Em contrapartida, o RBR Properties (RBRP11) registrou a maior queda, de 2,07%.