Fundo imobiliário volta a dar as caras e Ifix prepara fim da maior sequência de altas desde 2019
O fundo imobiliário GGR Copevi (GGRC11) detalhou ao mercado como deverá receber uma bolada de um inquilino que teve a sua recuperação judicial aprovada por credores.
Em comunicado, o fundo diz que tem para receber R$ 11 milhões da empresa Covolan Indústria Têxtil.
Com isso, o GGRC11 aderiu a cláusula de credor parceiro da recuperação judicial e fez alguns acerto com a empresa. Entre eles, não haverá deságio da dívida.
Além disso, a Covolan deverá pagar uma entrada correspondendo a 28% do crédito concursal e, depois, pagar esse crédito em 60 parcelas mensais, corrigidas pelo CDI a partir da data da aprovação da recuperação judicial da empresa, em 26 de setembro.
- Tijolo de qualidade na Faria Lima: analista indica FII com cota barata e dividendos de até IPCA + 6%. Conheça a recomendação agora.
Índice de fundos imobiliários
Após exibir forte volatilidade, o índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 fechou estável no pregão desta quinta-feira (28), aos 3.193 pontos.
O volume financeiro ficou em linha com o visto nos pregões anteriores, abaixo de R$ 265 milhões.
Com isso, o Ifix engatou o terceiro dia seguido abaixo dos 3.200 pontos e ensaia fechar com sinal negativo pela terceira semana seguida. Com tantas quedas semanais, também prepara terreno para dar fim à uma sequência importante: de cinco meses de valorização.
Até o pregão de hoje, o índice de FIIs recua mais de 1% na semana e 0,61% em setembro. Entretanto, deverá fechar o terceiro trimestre com ganhos, até o momento, de 1,2%.
Entre os fundos listados, o destaque de alta ficou com o Rio Bravo Renda Corporativa (RCRB11), que subiu 3,50%, depois de cair por três pregões.
Em contrapartida, o fundo de papel Tordesilhas EI (TORD11) voltou a dar as caras e liderou as perdas, de 3,27%. O FII deixa a sua situação ainda mais dramática em 2023, despencando 71%.