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Fundos imobiliários engatam pior sequência semanal desde março; veja desempenho

06 out 2023, 18:01 - atualizado em 06 out 2023, 18:02
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Índice de fundos imobiliários iniciou outubro com viés de correção após seis meses de valorização; caiu mais de 1% na semana (Foto: Flávya Pereira/Money Times)

Em mais um pregão de volatilidade, o índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 fechou estável nesta sexta-feira (06), após operar em queda durante todo o dia e ensaiar alta nos últimos minutos de negócios.

Com isso, o Ifix encerrou a sequência de quatro quedas seguidas, mas seguiu nos 3.183 pontos, mínimas desde julho. Além disso, distante dos 3.200 pontos.

Por sua vez, o volume financeiro ficou acima do registrado nos dois pregões anteriores, somando R$ 215 milhões.



Entre os fundos listados no Ifix, o VBI Rendimentos Imobiliários I (BARI11) – antigo Barigui Rendimentos Imobiliários -, ficou com a maior alta do dia, de 4,82%.

Em agosto, a Bari Asset, antiga gestora do FII, foi comprada pela VBI Real Estate. Por isso, a mudança de nome.

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Em contrapartida, o CSHG Real Estate (HGRE11) registrou a maior queda do dia, de 2,37%. O fundo gerido pelo Credit Suisse caiu em todos os pregões da semana, acumulando perdas de 4,89% no período.

Já o fundo NCH Brasil Recebíveis (NCHB11), que liderou as perdas em boa parte do pregão após o anunciar um dividendo 19,8% menor em relação ao pago em setembro, exibiu o quarto pior desempenho do dia (-1,90%).

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Desempenho dos FIIs na semana

Nesses primeiros dias de outubro, o Ifix engatou a pior sequência semanal desde março, de quatro semanas de sinal negativo, ao cair 1,12%.

Entre os FIIs, o Tivio Renda Imobiliária (TVRI11) – antigo BB Progressivo II (BBPO11) -, exibiu o pior desempenho de segunda-feira a hoje, um tombo de 8,54%. O FII passou a operar com novo nome e código de negociação (ticker) na Bolsa brasileira na segunda-feira (02).

Por outro lado, o Valora CRI Índice de Preço (VGIP11) registrou a maior alta, de 3,57%.

Ainda assim, o momento parece ser positivo para os fundos imobiliários, que não param de crescer. Isso porque um levantamento sobre o segmento, feito pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), aponta que até o fim de setembro, o mercado tinha 876 FIIs. O maior número desde 2006.