Fundos imobiliários: Correção dá o tom e HCTR11 tomba; Ifix fica mais longe de reverter cenário
O índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 não escapou de mais um dia ruim e fechou em terreno negativo no pregão desta terça-feira (24), na segunda maior queda percentual do mês.
Com isso, o Ifix recuou 0,53% (após ajustes), aos 3.156 pontos, renovando as mínimas desde o começo de julho.
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Assim, o índice fica cada vez mais longe da marca dos 3.200 pontos e de reverter as perdas de quase 2% no acumulado do mês. O que deve resultar no primeiro recuo mensal desde março.
Contudo, o volume financeiro foi o melhor desde 3 de outubro, movimentando hoje mais de R$ 251 milhões. No mês, o volume soma R$ 3,5 bilhões, abaixo do visto em agosto e em setembro.
Com o movimento de correção dando o tom no pregão, o destaque do dia voltou a ser os fundos de papel. Entretanto, do lado negativo.
Após o salto de 16,5% na véspera, o Hectare CE (HCTR11) liderou as perdas nesta terça-feira ao tombar 8,91%. Em dia de forte volume de negócios das cotas, o FII chegou a cair quase 12% ao longo do dia e entrou em leilão em alguns momentos.
Além disso, o HCTR11 deu fim à sequência de seis altas seguidas, acumulando valorização de quase 35% no período. Apesar da forte alta em apenas seis pregões, o FII segue com um dos piores desempenhos de 2023 (-58,3%).
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Ainda sobre as quedas dos fundos listados, o Tordesilhas EI (TORD11) caiu 4,62%, devolvendo parte da disparada de 11,7% no pregão anterior.
Em contrapartida, o Santander Renda de Aluguéis (SARE11) avançou 6,31%, após salto de quase 10% e entrar em leilão perto do fim dos negócios.