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Fundos imobiliários: Depois da bonança, HCTR11 despenca; FII compra ativo em rua badalada de SP

24 out 2023, 12:22 - atualizado em 24 out 2023, 12:31
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Índice de fundos imobiliários volta a cair puxado por derrocada de recebíveis; FII de tijolo compra imóvel em SP (Foto: Renan Dantas/Money Times)

Depois de roubarem a cena no pregão de ontem com saltos de até 16%, os fundos imobiliários de papel protagonizam uma derrocada nesta terça-feira (24).

O Hectare CE (HCTR11), que liderou os ganhos ontem, hoje tomba quase 10%. Com isso, as cotas entraram em leilão no fim da manhã.

As perdas dos FIIs de papel puxam a queda do índice referência do setor (Ifix) da B3, que fechou em alta na véspera.

Por volta das 12h20 (de Brasília), o Ifix caía 0,39%, aos 3.160 pontos, renovando as mínimas desde julho. Enquanto o volume financeiro segue baixo, somando pouco mais de R$ 80 milhões no horário.



Entre os fundos listados, além do tombo do HCTR11, o Devant Recebíveis (DEVA11) caía 4,3%, devolvendo parte do avanço de 6% no pregão anterior.

Por outro lado, o RBR Log (RBRL11) liderava as altas, de 1%.

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Fundo imobiliário investe alto em rua badalada de SP

O fundo imobiliário Corporate Office Properties (COPP11) informou ao mercado que desembolsou R$ 125 milhões pela compra de um imóvel em uma famosa rua da cidade de São Paulo.

Em comunicado, o FII explica que adquiriu o edifício Oscar Freire Office, localizado na rua de mesmo nome, no bairro Pinheiros, com área bruta locável (ABL) de 5,2 mil metros quadrados.

Na semana passada, o COPP11 pagou a primeira parcela, de R$ 25 milhões. O restante do pagamento será feito em três parcelas, sendo uma no valor de R$ 25 milhões, a ser quitada até março de 2024; a terceira de R$ 37,5 milhões prevista para vencer até setembro do ano que vem; e a última, de mesmo valor, até março de 2025.

A compra do ativo, segundo o FII, terá cap rate de 7,5%. Além disso, o fundo diz que, todo o imóvel, incluindo duas lojas comerciais, está alugado.

O prédio é ocupado por uma empresa multinacional, que tem contrato vigente por mais 110 meses (pouco mais de nove anos). Enquanto as lojas, desde julho, estão locadas para um restaurante, em contrato de 120 meses (dez anos).

Desta forma, o fundo tem direito a 100% da receita dos aluguéis, desde 18 de outubro, quando foi paga a primeira parcela da compra.

O fundo imobiliário calcula que a operação terá impacto financeiro de 14,7% em suas receitas na comparação com o registrado em setembro.

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