Fundos imobiliários: Em busca da marca perdida e de olho na inflação
O índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 abre o pregão desta quinta-feira (25) ensaiando buscar o terreno perdido.
Na véspera, o Ifix interrompeu a maior sequência de altas desde o fim de 2019, ao subir 19 dias seguidos, e fechou em queda pela primeira vez desde 25 de abril.
Com isso, também perdeu a marca de 3 mil pontos, alcançada na terça-feira (22) pela primeira vez desde outubro do ano passado.
Sendo assim, o Ifix ficou praticamente um mês sem saber o que era fechar os negócios com sinal negativo. Entre 26 de abril e ontem (24), foram três semanas de ganhos, valorização de 6,4% e um avanço de quase 200 pontos.
Hoje, por volta das 11h (de Brasília), o índice de FIIs tinha leve alta de 0,06%, aos 2.998 pontos. O volume de negócios era baixo para o horário, enquanto na véspera, somou R$ 231,8 milhões. O maior em uma semana.
Fundos imobiliários e a inflação
Investidores seguem atentos ao movimento da inflação oficial do país e como pode respigar, de fato, na taxa básica de juros (Selic).
Hoje, o IBGE divulgou a prévia da inflação de maio, com o IPCA-15 tendo alta de 0,51% este mês. Contudo, desacelerando-se em relação à alta de 0,57% registrada em abril.
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O analista de real estate da Empiricus Reseach, Caio Nabuco de Araujo, comenta que os fundos imobiliários tem “captado bem” o arrefecimento da curva de juros futuros. Especialmente, os fundos de tijolos. “O mercado vem precificando essa possível queda da Selic no segundo semestre”, avalia.
FIIs de destaque
No horário acima, entre os fundos imobiliários listados no Ifix, o fundo de papel Hectare CE (HCTR11) liderava os ganhos, de 1,6%.
Em contrapartida, o Alianza Trust Renda Imobiliária (ALZR11) tinha a maior queda, de 2,6%.